[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2010/06/inter-pressiona-mais-fica-somente-no.html[/postlink]O Internacional pressionou, correu, martelou, mas não passou de um empate por a 1 a 1 contra um Palmeiras bem estruturado defensivamente e eficiente em uma das raras vezes em que foi ao ataque neste domingo, no Beira-Rio, pela sétima rodada da competição nacional.
As reclamações do torcedor até se justificam pela péssima campanha na primeira parte do Brasileirão, mas os colorados não podem reclamar de falta de luta.
O resultado ao menos fez com que a equipe gaúcha ganhasse uma posição, o suficiente para passar a pausa para a Copa do Mundo fora da zona de rebaixamento. Com sete pontos, o Inter é o 16º colocado.
Agora, paulistas e gaúchos dão folga aos seus jogadores e seguem em busca de treinadores que possam arrumar a casa para a continuidade no Brasileirão. O Internacional entra em campo dia 14 de julho, contra o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
Palmeiras chuta apenas uma vez, mas abre o placar
Fazendo uso do clichê do futebol, muitos jogadores derrotados saem de campo justificando o resultado negativo com a seguinte frase: “Eles atacaram somente uma vez e fizeram o gol”. No caso do primeiro tempo de Internacional e Palmeiras, foi exatamente o que aconteceu. O Colorado teve mais posse de bola, martelou, se manteve no campo de ataque, mas quem saiu na frente foi o Verdão, na única finalização realizada.
Aos gritos de “Edinho Guerreiro”, o torcedor gaúcho começou a partida reverenciando um antigo ídolo que hoje é rival, enquanto observava sua equipe tentar furar o bloqueio alviverde sem sucesso. Centralizando as ações, o Inter raramente penetrava a área adversária. Ainda assim, assustava.
Aos cinco minutos, D´Alessandro abriu a jogada para Kleber soltar um balaço de canhota sem direção. A bola ainda encontrou Walter no segundo pau, mas Danilo impediu a conclusão do atacante. Dois minutos depois, mais uma boa jogada, que terminou com uma meia bicicleta de Alecsandro defendida por Deola. Os lances, no entanto, não foram capazes de desestruturar o Palmeiras, que mantinha o ferrolho e aguardava uma oportunidade para sair no contra-ataque.
Até os 14 minutos, o Verdão praticamente não tinha passado do meio-campo. Quando o fez, foi eficiente. Após lançamento longo de Pierre, Ewerthon fez o papel de pivô e, de cabeça, ajeitou para Lincoln emendar de primeira da entrada da área e fazer o gol.
Se já estava disposto a se defender com unhas e dentes para evitar uma derrota, o Palmeiras aproveitou a vantagem para se fechar definitivamente. Alecsandro corria de um lado para o outro e não criava nada. Diante da falta de espaços, Giuliano levou perigo aos 20, em chute de fora de área.
E o jovem meia foi responsável também pela única jogada de penetração do Inter. Com um belo passe, ele encontrou D´Alessandro em boa condição na área. O argentino cortou para o meio, mas teve que finalizar com a perna direita e facilitou o trabalho de Deola.
Cruzando bolas de um lado para o outro, os gaúchos tentavam resolver a falta de criatividade na base do abafa. Até os 40 minutos, foram 15 lançamentos na área contra nenhum do rival. Por pouco, a estratégia não acabou dando certo.
Aos 42, mais um chuveirinho, Deola saiu mal do gol e soltou a bola nos pés de D´Ale. O meia fez o cruzamento, mas Danilo afastou o perigo. No rebote, Guiñazu chutou forte para boa defesa do goleiro palmeirense. Neste momento, eram sete finalizações gaúchas contra uma do Palmeiras. Única e suficiente.
Inter finalmente fura bloqueio verde
No início do segundo tempo parecia que a partida ficaria um pouco mais equilibrada. O Inter permanecia com seu jogo de passes e chutes de longa distância, mas o Palmeiras se mostrou mais ofensivo e ao menos concluiu mais vezes. Até os 10 minutos, Ewerthon duas vezes, com destaque para chute defendido por Lauro aos sete, Edinho e Cleiton já tinham arriscado em busca do gol.
A série de finalizações, no entanto, foi exceção na regra defensiva dos alviverdes. O Colorado, por sua vez, seguia martelando pacientemente. Aos 11, Enderson Moreira trocou o vaiado Alecsandro por Taison. Porém, Walter era o mais perigoso e levava azar. Aos 14, ele recebeu de Guiñazu, girou, bateu cruzado e viu a bola passar perto da trave esquerda de Deola.
Sandro e Giuliano, de fora da área, seguiam tentando. E a persistência, enfim, deu resultado. Aos 21, Taison foi ao fundo e rolou para trás. Giuliano emendou de primeira, acertou Maurício Ramos e finalizou novamente no rebote. Dessa vez, o chute foi certeiro. Festa no Beira-Rio: 1 a 1.
Após finalmente desencantar, o Internacional se mandou de vez para o ataque, trocou o defensor Glaydson por Andrezinho e pressionou. Aos 26, 29 e 31 realizou um bombardeio: D´Alessandro de canhota, Giuliano de voleio, Andrezinho em cobrança de falta. Todos pararam em Deola ou erraram o alvo.
Acuado, o Palmeiras passou a errar na defesa - Maurício Ramos quase marcou contra, aos 35 -, mas conseguia se segurar. Burocrático, o Inter não passava de cruzamentos e chutes sem direção. Nada que justificasse um placar melhor do que o empate.
INTERNACIONAL 1 x 1 PALMEIRAS
Lauro, Glaydson (Andrezinho), Bolívar, Sorondo (Fabiano Eller) e Kleber; Sandro, Guiñazu, D'Alessandro e Giuliano; Walter e Alecsandro (Taison).
Técnico: Enderson Moreira
Deola, Vitor, Danilo, Maurício Ramos e Eduardo; Pierre, Edinho, Márcio Araújo e Cleiton Xavier (Marcos Assunção); Lincoln e Ewerthon (Paulo Henrique).
Técnico: Jorge Parraga
Local: Estádio Beira-Rio.
Data: 06/06/2010.
Árbitro: Djalma Beltrami (RJ).
Auxiliares: Ricardo de Almeida e Rodrigo Pereira Jóia (RJ)
Renda: R$ 163.935,00
Público: 11.743 pagantes
Gols: Lincoln, aos 14 minutos do primeiro tempo. Giuliano, aos 21 minutos do segundo tempo.
As reclamações do torcedor até se justificam pela péssima campanha na primeira parte do Brasileirão, mas os colorados não podem reclamar de falta de luta.
O resultado ao menos fez com que a equipe gaúcha ganhasse uma posição, o suficiente para passar a pausa para a Copa do Mundo fora da zona de rebaixamento. Com sete pontos, o Inter é o 16º colocado.
Agora, paulistas e gaúchos dão folga aos seus jogadores e seguem em busca de treinadores que possam arrumar a casa para a continuidade no Brasileirão. O Internacional entra em campo dia 14 de julho, contra o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
Palmeiras chuta apenas uma vez, mas abre o placar
Fazendo uso do clichê do futebol, muitos jogadores derrotados saem de campo justificando o resultado negativo com a seguinte frase: “Eles atacaram somente uma vez e fizeram o gol”. No caso do primeiro tempo de Internacional e Palmeiras, foi exatamente o que aconteceu. O Colorado teve mais posse de bola, martelou, se manteve no campo de ataque, mas quem saiu na frente foi o Verdão, na única finalização realizada.
Aos gritos de “Edinho Guerreiro”, o torcedor gaúcho começou a partida reverenciando um antigo ídolo que hoje é rival, enquanto observava sua equipe tentar furar o bloqueio alviverde sem sucesso. Centralizando as ações, o Inter raramente penetrava a área adversária. Ainda assim, assustava.
Aos cinco minutos, D´Alessandro abriu a jogada para Kleber soltar um balaço de canhota sem direção. A bola ainda encontrou Walter no segundo pau, mas Danilo impediu a conclusão do atacante. Dois minutos depois, mais uma boa jogada, que terminou com uma meia bicicleta de Alecsandro defendida por Deola. Os lances, no entanto, não foram capazes de desestruturar o Palmeiras, que mantinha o ferrolho e aguardava uma oportunidade para sair no contra-ataque.
Até os 14 minutos, o Verdão praticamente não tinha passado do meio-campo. Quando o fez, foi eficiente. Após lançamento longo de Pierre, Ewerthon fez o papel de pivô e, de cabeça, ajeitou para Lincoln emendar de primeira da entrada da área e fazer o gol.
Se já estava disposto a se defender com unhas e dentes para evitar uma derrota, o Palmeiras aproveitou a vantagem para se fechar definitivamente. Alecsandro corria de um lado para o outro e não criava nada. Diante da falta de espaços, Giuliano levou perigo aos 20, em chute de fora de área.
E o jovem meia foi responsável também pela única jogada de penetração do Inter. Com um belo passe, ele encontrou D´Alessandro em boa condição na área. O argentino cortou para o meio, mas teve que finalizar com a perna direita e facilitou o trabalho de Deola.
Cruzando bolas de um lado para o outro, os gaúchos tentavam resolver a falta de criatividade na base do abafa. Até os 40 minutos, foram 15 lançamentos na área contra nenhum do rival. Por pouco, a estratégia não acabou dando certo.
Aos 42, mais um chuveirinho, Deola saiu mal do gol e soltou a bola nos pés de D´Ale. O meia fez o cruzamento, mas Danilo afastou o perigo. No rebote, Guiñazu chutou forte para boa defesa do goleiro palmeirense. Neste momento, eram sete finalizações gaúchas contra uma do Palmeiras. Única e suficiente.
Inter finalmente fura bloqueio verde
No início do segundo tempo parecia que a partida ficaria um pouco mais equilibrada. O Inter permanecia com seu jogo de passes e chutes de longa distância, mas o Palmeiras se mostrou mais ofensivo e ao menos concluiu mais vezes. Até os 10 minutos, Ewerthon duas vezes, com destaque para chute defendido por Lauro aos sete, Edinho e Cleiton já tinham arriscado em busca do gol.
A série de finalizações, no entanto, foi exceção na regra defensiva dos alviverdes. O Colorado, por sua vez, seguia martelando pacientemente. Aos 11, Enderson Moreira trocou o vaiado Alecsandro por Taison. Porém, Walter era o mais perigoso e levava azar. Aos 14, ele recebeu de Guiñazu, girou, bateu cruzado e viu a bola passar perto da trave esquerda de Deola.
Sandro e Giuliano, de fora da área, seguiam tentando. E a persistência, enfim, deu resultado. Aos 21, Taison foi ao fundo e rolou para trás. Giuliano emendou de primeira, acertou Maurício Ramos e finalizou novamente no rebote. Dessa vez, o chute foi certeiro. Festa no Beira-Rio: 1 a 1.
Após finalmente desencantar, o Internacional se mandou de vez para o ataque, trocou o defensor Glaydson por Andrezinho e pressionou. Aos 26, 29 e 31 realizou um bombardeio: D´Alessandro de canhota, Giuliano de voleio, Andrezinho em cobrança de falta. Todos pararam em Deola ou erraram o alvo.
Acuado, o Palmeiras passou a errar na defesa - Maurício Ramos quase marcou contra, aos 35 -, mas conseguia se segurar. Burocrático, o Inter não passava de cruzamentos e chutes sem direção. Nada que justificasse um placar melhor do que o empate.
INTERNACIONAL 1 x 1 PALMEIRAS
Lauro, Glaydson (Andrezinho), Bolívar, Sorondo (Fabiano Eller) e Kleber; Sandro, Guiñazu, D'Alessandro e Giuliano; Walter e Alecsandro (Taison).
Técnico: Enderson Moreira
Deola, Vitor, Danilo, Maurício Ramos e Eduardo; Pierre, Edinho, Márcio Araújo e Cleiton Xavier (Marcos Assunção); Lincoln e Ewerthon (Paulo Henrique).
Técnico: Jorge Parraga
Local: Estádio Beira-Rio.
Data: 06/06/2010.
Árbitro: Djalma Beltrami (RJ).
Auxiliares: Ricardo de Almeida e Rodrigo Pereira Jóia (RJ)
Renda: R$ 163.935,00
Público: 11.743 pagantes
Gols: Lincoln, aos 14 minutos do primeiro tempo. Giuliano, aos 21 minutos do segundo tempo.
0 comentários:
Postar um comentário