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Veja a Tabela de maiores públicos por estádio em Grenais


Maiores públicos em Grenais

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/confrontos-historicos.html[/postlink]Primeiro Grenal

Em 21 de junho de 1909, quatro representantes do Internacional reuniram-se com os representantes do Grêmio na sede da Sociedade Leopoldina Porto Alegrense, para tratarem do primeiro confronto entre os dois clubes. O Internacional, fundado dois meses antes, convidaria o Grêmio para ser o seu primeiro adversário. A partida inicialmente seria realizada em 27 de junho.

Com a proximidade de um jogo com o Fuss-Ball, previamente marcado, o então presidente do Grêmio, major Augusto Koch, declarou que sua equipe enfrentaria o Internacional com o segundo quadro (time reserva). Os dirigentes do Internacional, por sua vez, não aceitaram e exigiram que seu adversário jogasse com o time principal. A diretoria gremista concordou. Porém, como a agenda do clube estava lotada, a partida seria realizada somente no mês seguinte.

O primeiro Grenal da história ocorreu no dia 18 de julho de 1909, em um domingo, no Estádio da Baixada (que pertencia ao Grêmio). Às 15 horas e 10 minutos, as duas equipes entraram no campo da Baixada, precedidas pelos respectivos presidentes e pela banda da Brigada Militar. Os jogadores do Grêmio trajavam camisa dividida verticalmente em metade azul e metade branca, com calções pretos. Já os do Internacional vestiam camisa listrada verticalmente em vermelho e branco, com calções brancos.
O público presente era estimado em duas mil pessoas.

O árbitro da partida foi Waldemar Bromberg, sendo juízes de linha João de Castro e Silva e H. Sommer, e juízes de gol Theobaldo Foernges e Theodoro Bugs. Os juízes de gol ficavam sentados num banquinho ao lado das goleiras, indicando se a bola entrava ou não no gol, pois na época não havia redes nas goleiras.
O pontapé inicial fora dado por Edgar Booth que, aos 10 minutos, marcou o primeiro gol do jogo e da história do clássico. Booth ainda marcou mais quatro gols, sendo o restante dos tentos marcados por Júlio Grünewald (4 gols) e Moreira (1 gol), totalizando o placar em 10 a 0 para o Grêmio, a maior goleada da história dos Grenais.


Amistoso

18 de julho de 1909

Grêmio 10 x 0 Internacional

Baixada, Porto Alegre
Árbitro: Waldemar Bromberg
Auxiliares: João de Castro e Silva e H. Sommer (juízes de linha), Theobaldo Foernges e Theodoro Bugs (juízes de gol)
Booth 5 gols
Grünewald 4 gols
Moreira Gol marcado Relatório

Grêmio: Kallfelz; Deppermann e Becker; Karls, Black e Mostardeiro; Brochado, Grünewald, Moreira, Booth e Schröder.

Internacional: Luiz Poppe; Portella e Simoni; Vignoles, Pires e Wetternich; José Poppe, Carvalho, Cezar, Mendonça e Carvalho.

Grenal 11

O Grenal 11 aconteceu no dia 4 de agosto de 1918 na Baixada. O Grêmio vencia por 1 a 0, até os 43 minutos do primeiro tempo, quando estourou a primeira grande briga no clássico, após nove anos de sua primeira edição. Um torcedor gremista, Manoel Costa, funcionário da Empresa Telefônica Rio-Grandense, deu uma facada de 15 centímetros no quadril direito do ponteiro-esquerdo do Inter, Álvaro Ribas. Ribas, que já tinha abandonado o futebol, e voltara atendendo apelos dos seus companheiros, passou duas semanas hospitalizado, e nunca mais jogou.

A Associação Porto Alegrense de Desportos, APAD, determinou, então, a disputa do tempo restante, mas o Grêmio se recusou a jogar. Assim, o Conselho Superior da entidade decidiu atribuir a vitória e os pontos em disputa ao Inter (resultado que inclusive deu o campeonato portoalegrense de 1918 ao Cruzeiro). Desse modo, o Inter tem, na estatística, uma vitória a mais e uma derrota a menos: 144 vitórias, 118 derrotas, 117 empates. A história pode ser confirmada nas coleções dos jornais da época, e no livro Álbum Esportivo do Rio Grande do Sul, publicado em 1937.

Campeonato Citadino

4 de agosto de 1918

Grêmio 1 x 0 Internacional

Baixada, Porto Alegre
Árbitro: Oscar Fontoura
Auxiliares:
Garibotti Gol marcado aos 35 minutos de jogo 35'

Grêmio: Kuntz; Garibotti e Py; Pavani, Dorival e Chiquinho; Zamela, Franco, Gertum, Scalco e Bruno.

Internacional: Bicca; Bello e Dorval; Evodio, Mário Cunha e Bitu; Crespo, Ribas, Godinho, Bento e Guimarães.

Grenal Farroupilha

Para os gremistas, este foi o verdadeiro "Grenal do Século". Disputado em 22 de Setembro de 1935, ano do centenário da Revolução Farroupilha, o clássico foi válido pela última rodada do Campeonato Citadino. O Internacional chegara à partida decisiva um ponto à frente do rival e o empate garantiaria-lhe o título e a vaga para o campeonato estadual.

A partida foi equilibrada, como a maioria dos clássicos. O tempo passava e o placar permanecia 0 a 0. Aos 38 minutos do segundo tempo, numa falta lateral, o Grêmio teve o que parecia ser sua última chance. Cobrado o tiro livre, o zagueiro colorado Risada subiu mais alto que os atacantes tricolores e testou a bola para frente… nos pés de Foguinho, meio-campista do Grêmio, que já esperava o rebote. O chute saiu certeiro: Grêmio, 1 a 0! Dois minutos depois, num contra-ataque, o ponta-direita Laci ainda fez o segundo gol do Grêmio.

Mesmo tendo perdido o campeonato estadual para a equipe do 9º Regimento, de Pelotas (que, em função disso, passou a chamar-se Farroupilha), o título metropolitano foi considerado tão importante que os atletas e a direção do Grêmio juraram comemorá-lo por 100 anos. Promessa cumprida à risca até hoje.

O "Grenal Farroupilha" também foi marcado como a última partida do goleiro Eurico Lara pelo Grêmio. Debilitado por problemas de saúde, ele atuou durante o primeiro tempo. Viria a falecer alguns meses depois. O craque foi imortalizado no hino do clube

Grenal dos 7 a 0

O Internacional aplicou uma antológica goleada de 7 a 0 no Grêmio em 1948, na partida final do campeonato da cidade de Porto Alegre. O jogo foi realizado no campo do clube tricolor. Era a época do Rolo Compressor, e o Grêmio simplesmente não era páreo para a equipe colorada. Alguns nomes haviam mudado, mas a base de Ivo, Nena, Abigail, Tesourinha e Carlitos estava mantida e o time era quase imbatível. Para completar, o Tricolor ficou irritado com uma marcação do árbitro no jogo anterior, e ainda colocou time misto em campo, deixando alguns titulares para um amistoso em Curitiba.

A rapidez das jogadas e os arremates fortes do Colorado fizeram a rede do Grêmio balançar sete vezes com gols de Villalba (4), Carlitos (2) e Roberto (1).

Até hoje, esta é a maior goleada da história do Internacional sobre o rival. Sendo que desde a profissionalização do futebol no estado, essa é a maior goleada em Grenais, até hoje nunca superada.

O Inter jogou com: Ivo; Nena e Ilmo; Alfeu, Vianna e Abigail; Tesourinha, Beresi, Villalba, Roberto e Carlitos. Técnico: Carlos Volante.

No Grenal 55, disputado no dia 1º de novembro de 1938, válido pelo torneio amistoso Taça Martel, o Internacional chegou a marcar 11 gols no seu maior adversário! Porém o árbitro Álvaro Silveira anulou 5 gols consecutivos, alegando que "era muito gol para um Grenal".

Grenal de inauguração do Estádio Olímpico

Era setembro de 1954 e o Grêmio realizou um festival de inauguração de seu novo estádio, o Estádio Olímpico que mais tarde veio a ser reinagurado com o nome de Estádio Olímpico Monumental. A partida inaugural do estádio já havia ocorrido em confronto amistoso com o Nacional de Montevidéu, com vitória gremista pelo placar de 2 a 0.

O Internacional fora convidado para o festival de inauguração do Olímpico, juntamente com o Liverpool do Uruguai. Após vitória sobre os uruguaios por 4 a 0, o Internacional enfrentou seu maior rival no dia 26 de setembro. A partida foi apitada pelo árbitro uruguaio Carlos Alberto Vigorito.

O Grêmio começou bem e aos sete minutos fazia 1 x 0, gol de Sarará cobrando falta. O Internacional demorou mas empatou aos 33 minutos do primeiro tempo, gol de Jerônimo, também de falta. O primeiro tempo estava perto do fim e Larry desempatou: Grêmio 1 x 2 Internacional.

No segundo tempo Larry voltou inspirado e logo no início veio com a bola lá de seu campo com Ênio Rodrigues no seu encalço, chegando na área Larry ameaça bater, Ênio tenta o carrinho e Larry puxa a bola deixando-o deitado, daí com um toquinho faz o terceiro. Grêmio 1 x 3 Internacional.

O quarto gol não demora a sair. Luizinho recebe a bola e sai em velocidade, Ênio corre para marcá-lo, mas Luizinho deixa a bola, Ênio não percebe e continua correndo atrás dele, aí Canhotinho, sem marcação, veio de trás e bateu. Grêmio 1 x 4 Internacional

O Internacional ainda teve tempo de fazer mais 2, ambos de Larry. O Grêmio descontou com Zunino.

Grêmio 2 x 6 Internacional

Data: 26/09/1954
Local: Estádio Olímpico
Arbitragem: Carlos Alberto Vigorito
Gols: Sarará, Zunino, Larry (4), Jerônimo e Canhotinho.

Grêmio: Sérgio, Ênio Rodrigues, Orli, Roberto, Sarará, Itamar, Tesourinha, Milton, Camacho (Vítor), Zunino e Torres (Delém).

Internacional: Milton, Florindo, Lindoberto, Oreco, Salvador, Odorico, Luizinho, Bodinho, Larry, Jerônimo e Canhotinho.

Grenais em Campeonatos Brasileiros

O primeiro Grenal válido pelo Campeonato Brasileiro foi vencido pelo Internacional, em 17 de outubro de 1971. O Grêmio estava invicto há 4 Grenais somente naquele ano, apesar de o Inter ter conquistado o tri-campeonato gaúcho em julho. Três meses depois, na 15ª rodada do Brasileirão, o Inter ganhou por 1 a 0, gol de Sérgio "Galocha". Foi o começo da maior série invicta na história dos Grenais, que só seria interrompida 45 meses depois.

O primeiro Grenal ganho pelo Grêmio em campeonatos brasileiros aconteceu apenas em 6 de novembro de 1977. Na época, o regulamento do Brasileirão exigia que os clássicos regionais fossem disputados no maior estádio de cada cidade, por isso os Grenais ocorriam sempre no Beira-Rio. A primeira vitória gremista custou, mas foi indiscutível: um placar elástico de 4 a 0, que aposentou por duas décadas o uniforme totalmente vermelho (camiseta, calção e meias da mesma cor) que o Internacional usou naquele dia.

Grenal do Século

Foi assim denominada a partida entre Grêmio e Internacional válida pela semi-final do Campeonato Brasileiro de 1988, em 12 de fevereiro de 1989. A importância desta partida era realmente extraordinária, já que valia a classificação para a decisão do campeonato brasileiro (contra o vencedor de Bahia x Fluminense) e ainda a vaga na Taça Libertadores da América daquele ano.

A partida terminou com vitória do Internacional por 2-1, de virada e com um jogador a menos em campo (o lateral Casemiro fora expulso ainda no primeiro tempo). Marcos Vinícius marcou para o Grêmio aos 25 minutos de jogo. Na segunda etapa, o centroavante Nílson marcou duas vezes para o Internacional, aos 16 e aos 26 minutos. Nilson foi considerado o grande herói do jogo, pois além de ter feito os dois gols, jogou machucado.

Este foi o Grenal número 297, foi disputado no Estádio Beira-Rio e teve o maior público de Grenais em Campeonatos Brasileiros até hoje: 78.083 pagantes.

O livro "O Segundo tempo", de Michel Laub (Editora Companhia das Letras, São Paulo, 2006), conta uma história fictícia que se passa durante o "Grenal do século".

Grenal dos 5 a 2

O Grenal número 335 foi disputado pelo Campeonado Brasileiro de 1997 e ficou conhecido como o Grenal dos 5 a 2, alcunha devido ao resultado do jogo, a favor do Internacional. A partida, disputada no estádio Olímpico estava cercada de uma certa expectativa. De um lado, o Grêmio havia conquistado a Copa do Brasil deste ano, enquanto o Internacional era o atual Campeão Gaúcho, tendo ganho o campeonato sobre o Tricolor. Além disso, a torcida do time da casa, estava confiante, pois o clube havia contratado jogadores como Sérgio Manoel e Beto. Em contrapartida, era o Internacional que vivia um grande momento, com uma boa dupla de ataque: Christian e Fabiano.

O primeiro gol saiu de um lançamento em profundidade, que encontrou Enciso; após não dominar, o paraguaio cruzou para Christian cabecear, sem chances para Danrlei, marcando o primeiro gol colorado.

Como quase todo o Grenal, este também foi marcado pela tensão. Christian se desentendeu com Otacílio e os dois foram expulsos. Mais tarde, Fernando e André Santos brigaram e também foram excluídos da partida pelo árbitro. Desse modo, as duas equipes passaram a possuir nove homens cada em campo.

Aos 33 minutos do primeiro tempo, Fabiano recebeu a bola pela esquerda, marcado por Rivarola; após um drible, ele deixou o marcador caído e passou para Sandoval marcar o segundo gol colorado. Na segunda etapa, Fabiano fez mais um lance individual, conduzindo a bola pela esquerda e, após o afastamento parcial da bola por parte de Rivarola, o centroavante deu um passe para Marcelo, que errou o gol; porém, o mesmo Fabiano, livre, fez o terceiro tento do Internacional. O quarto gol foi novamente de Fabiano, que recebeu a bola livre pela esquerda, entrou na área e chutou em curva, sem chances para Murilo.

O Grêmio descontou com Sérgio Manoel, marcando o seu primeiro gol na partida. No entanto, ainda havia tempo para mais um gol colorado: Luciano fez uma boa jogada e tocou a bola para Marcelo marcar o quinto do Internacional. Nos acréscimos, o Grêmio ainda fez o seu segundo gol com Gilmar. Após isso, terminou-se a partida, com placar final de 5 para o Internacional e 2 para o Grêmio.

Grenal de Ronaldinho Gaúcho

Outra lembrança vitoriosa dos gremistas, esta bem mais recente, é o Grenal de 20 de junho de 1999, final do Campeonato Gaúcho, em que o jovem Ronaldo de Assis Moreira (então com 19 anos e disputando o seu terceiro clássico) levou ampla vantagem sobre a marcação do consagrado Dunga, capitão da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1994 e 1998 (inclusive aplicando-lhe um chapeuzinho). Dunga, respeitado no mundo inteiro, estava no final de sua carreira no Internacional. O jogo terminou com vitória do Grêmio por 1 a 0, Grêmio campeão, com gol de Ronaldinho Gaúcho.

Foi o Grenal n° 341, foi disputado no Estádio Olímpico e teve um público de 40.238 pagantes.

Grenal do Gol 1000

As torcidas faziam apostas para ver quem marcaria o gol mil.

O Grenal 360 recebeu então o nome de "Grenal do Gol 1.000" no dia 10 de julho de 2004. Fernandão estreando no clássico marcou o milésimo gol da história do Grenal na vitória do Internacional por 2 a 0.

Primeiro Grenal internacional oficial

No dia 15 de setembro de 2004, data de aniversário do Grêmio, houve o primeiro clássico Grenal por uma competição internacional oficial, a Copa Sul-americana. Internacional saiu-se vencedor, aplicando 2 a 0 no adversário.

Flag of Mercosur (Portuguese).svg Copa Sul-Americana 2004
15 de setembro de 2004
Internacional Rio Grande do Sul 2 – 0 Rio Grande do Sul Grêmio Beira-Rio, Porto Alegre Rio Grande do Sul
Público: 16.341 (13.384 pagantes)
Árbitro: Márcio Rezende de Freitas
Fernandão Gol marcado aos 21 minutos de jogo 21'
Chiquinho Gol marcado aos 86 minutos de jogo 86'

Internacional: Clemer; Edinho, Vinícius e Álvaro; Elder Granja, Diego Gavilán, Marabá, Fernandão e Felipe Athirson (Chiquinho); Rafael Sóbis (Wellington) e Danilo (Diego). Técnico: Muricy Ramalho.

Grêmio: Márcio; Fábio Bilica, Felipe Baloy e Claudiomiro (George Lucas); Cocito, Leanderson, Fábio Pinto (Marcelinho), Felipe Melo e Cristiano; Cláudio Pitbull e Christian. Técnico: Cuca.

Grenal centenário


Este Grenal de número 377 foi realizado no dia 19 de julho de 2009, cem anos após a disputa do primeiro clássico. O estádio foi o Olímpico Monumental.

O jogo foi marcado por muito alarde por parte da mídia antes da partida.Dentro de campo, o Internacional abriu o marcador com um gol de Nilmar, aos vinte e quatro minutos do primeiro tempo, após uma jogada de contra-ataque originada de uma falha de Souza. O Grêmio, contudo, não tardou a responder e empatou a partida, com um gol de falta do mesmo Souza, aos trinta e cinco minutos de partida. O Grêmio continuou atacando na etapa seguinte, até que, aos vinte e cinco minutos, Maxi López cabeceou e colocou o Tricolor em vantagem. Ao final, o Grêmio sustentou o resultado e venceu o Grenal do centenário.

BrasilCampeonato Brasileiro de 2009
12ª rodada
19 de julho de 2009
16h
Grêmio 2 x 1 Internacional
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre
Público: 40.020 pessoas (36.046 pagantes)
Árbitro: Leonardo Gaciba Rio Grande do Sul RS, auxiliado por Altemir Hausmman e José Franco Filho.
Souza Gol marcado aos 35 minutos de jogo 35'
Maxi López Gol marcado aos 69 minutos de jogo 69' Nilmar Gol marcado aos 24 minutos de jogo 24'

Grêmio: Victor; Mário Fernandes (Makelele), Rafael Marques, Réver e Fábio Santos; Túlio, Adílson, Souza e Tcheco; Herrera (Jonas) e Maxi López. Técnico: Paulo Autuori

Internacional: Lauro; Bolívar (Danilo Silva), Índio, Sorondo e Kléber; Sandro, Guiñazú, Andrezinho (Giuliano) e D'Alessandro; Taison (Alecsandro) e Nilmar. Técnico: Tite.

Confrontos históricos

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/historico.html[/postlink]
A expressão Grenal surgiu em 1926, quando o jornalista Ivo dos Santos Martins (torcedor do Grêmio), cansado de ter de escrever por extenso os longos nomes dos dois clubes, criou o termo.





Já o ex-governador do Rio Grande do Sul e patrono do Internacional, Ildo Meneghetti, definiu o clássico de forma tautológica: "Grenal é Grenal".

Fundado seis anos antes, o Grêmio liderou com folga as estatísticas de Grenais nos primeiros anos de disputa, tendo vencido o primeiro Grenal da história pelo placar de 10 a 0, em 18 de julho de 1909, sendo cinco gols marcados pelo alemão Edgar Booth, o qual é também o autor do primeiro gol da história do clássico.





O Internacional assumiu a vantagem no número de vitórias no Grenal de número 89
(Internacional 4x2 Grêmio), disputado em 30 de setembro de 1945, na época do "Rolo Compressor", e nunca mais foi superado.

Na ocasião, o clube passou a ter 38 vitórias no clássico, contra 37 do Grêmio e 14 empates.

O Grêmio só se reergueu quando finalmente aboliu o preconceito racial. O passo inicial fora dado em 1952, quando o presidente Saturnino Vanzelotti contratou Tesourinha, que havia sido ídolo no rival. Meses depois, Vanzelotti contrataria Foguinho como técnico e, com um time cheio de negros, o Grêmio conquistou 12 campeonatos gaúchos em 13 anos.

Boa parte da atual vantagem colorada também foi construída no período de 1969 a 1976, com a construção do Estádio Beira-Rio e a montagem de um dos maiores times da história do Internacional. Naquele período, foram disputados 40 confrontos, com o Inter tendo vencido 18, empatado 18 e perdendo apenas 4 jogos, ficando invicto por 17 partidas (17 de outubro de 1971 a 13 de julho de 1975), o maior período de invencibilidade dos Grenais. Já o maior período de invencibilidade do Grêmio foi entre 16 de junho de 1999 e 28 de outubro de 2002, quando chegou a ficar 13 jogos invicto.

No início dos anos 1980, a vantagem do Internacional chegou a ser de 31 clássicos. Em 2002, a diferença chegou a cair para 15 jogos, mantendo-se atualmente em 23 vitórias a mais para o Internacional.

O maior número de vitórias consecutivas é do Grêmio, com 6 vitórias consecutivas, que conseguiu esta façanha 4 vezes, sendo a última em 1977-78. Já a maior sequência do Internacional é de 5 vitórias consecutivas, feito que conseguiu 4 vezes, sendo a última em 1974-5.

Enquanto o Grêmio conseguiu vencer ao Internacional, por mais de 2 gols de diferença, 8 vezes no Estádio Olímpico e apenas 1 vez no Estádio Beira-Rio, o Internacional, por sua vez, venceu 3 vezes no Olímpico e apenas 1 no Beira-Rio. De fato, o Internacional passou 40 anos (entre 1954 e 1994) sem golear o Grêmio. E somente 39 anos após a fundação do Estádio Beira-Rio, o Internacional conseguiu golear o rival em seu estádio.

Após décadas de um processo popularmente conhecido no Rio Grande do Sul como "gangorra". (quando um dos dois clubes encontra-se em boa fase e o outro em um mau momento, e vice-versa), o ano de 2006 foi atípico. No Campeonato Brasileiro, o Inter terminou na segunda colocação na classificação geral, enquanto que o Grêmio terminou em terceiro, proporcionando aos dois clubes participarem juntos, pela primeira vez, da Taça Libertadores da América do ano seguinte.


Histórico

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/grafia.html[/postlink]Há uma controvérsia sobre a grafia correta da expressão. Alguns colorados, querendo destacar o nome do Internacional, preferem escrever GreNal ou Gre-Nal. Mas GreNal não faz sentido em qualquer regra de grafia, já que não existe maiúscula no interior da palavra.

A forma Gre-Nal reproduz a fórmula adotada por outros clássicos do futebol brasileiro, como Fla-Flu, San-São, Ba-Vi, etc. Mas a maiúscula na partícula "nal" não se justifica, por não se tratar da sílaba incial do nome do clube (InternacioNAL), ao contrário de FLUminense, SÃO Paulo ou BAhia. O mesmo raciocínio vale para o uso do hífen: se "nal" é uma terminação, é mais lógico que ela seja aglutinada à partícula inicial, sem hífen. Como no caso de outros clássicos brasileiros: Atletiba, Paratiba, etc.

Seguindo este raciocínio, a grafia mais recomendada é justamente Grenal, conforme as três edições do mais importante livro sobre o clássico: "A História dos grenais", de David Coimbra, Nico Noronha, Mário Marcos de Souza e Carlos André Moreira (edições de 1994, 2004 e 2009). Apesar de que a forma Gre-nal segue sendo utilizada por boa parte da imprensa.


Grafia

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/centenario-colorado-2009.html[/postlink]O Internacional iniciou o ano de seu Centenário conquistando o Campeonato Gaúcho de forma invicta, vencendo o turno (Taça Fernando Carvalho) e o returno (Taça Fábio Koff), sem a necessidade de disputar a final.


Porém, perdeu três títulos. Dois na seqüência, a Copa do Brasil, onde chegou à final e perdeu para o Corinthians, e a Recopa Sul-Americana, onde classificara-se automaticamente à final ao vencer a Copa Sul-Americana, mas acabou perdendo o título para a LDU de Quito.

Em julho de 2009, o clube aingiu a meta dos 100 mil sócios, tornando-se o sexto entre os clubes com maior número de associados no mundo.


Em 5 de agosto de 2009, o Internacional conquistou a Copa Suruga Bank, disputada no Japão. A decisão foi contra o clube japonês Oita Trinita e o colorado venceu por 2 a 1, com gols de Alecsandro e Andrezinho.


Em 6 de dezembro de 2009, o Internacional perderia o terceiro título do ano.
Encerrou sua participação no Campeonato Brasileiro como vice-campeão, sendo o Flamengo campeão.
Para obter o título brasileiro o Internacional necessitava, na última rodada, vencer sua partida contra o Santo André ocorrida no estádio Beira-Rio e dependia de um resultado paralelo.
Torcida para que seu maior rival Grêmio vencesse ou empatasse sua partida contra o Flamengo, ocorrido no estádio Maracanã.


O Internacional venceu o embate, mas o Grêmio acabou sendo derrotado.
Com estas combinações o Internacional ficou em segundo lugar na classificação final, tornando-se vice-campeão. Com esta colocação obteve classificação direta à Copa Libertadores da América de 2010.

Centenário Colorado 2009

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/campeao-de-tudo.html[/postlink]Ano de 2008

No começo do ano de 2008, o Internacional participou da Copa Dubai, nos Emirados Árabes. Em sua partida de estréia, o clube venceu o Stuttgart, da Alemanha, por 1-0 (gol de Alex) e classificou-se para as finais da competição.

Na decisão, o Colorado derrotou a forte equipe italiana da Internazionale de Milão por 2 a 1 (gols de Fernandão e Nilmar) e conquistou o título.


No mesmo ano, o clube foi campeão do Campeonato Gaúcho, após dois anos sem conquistar a competição. Na primeira partida da decisão, o Colorado foi derrotado pelo Juventude por 1-0, em Caxias do Sul.

Na partida decisiva, no Beira-Rio, um placar histórico: 8 a 1 para o Internacional, com três gols de Fernandão e os demais assinalados por Danny Morais, Alex, Nilmar, Índio e até mesmo pelo goleiro Clemer (de pênalti, no final do jogo).
A vitória rendeu ao clube o 38° título
e consolidou o Internacional como o maior vencedor da história do Campeonato Gaúcho.


No fim do ano, o Inter ainda obteve um título inédito para o futebol nacional: a Copa Sul-Americana de 2008, da qual fora campeão invicto, com 5 vitórias e 5 empates.
Foi o quarto título internacional oficial do clube: Libertadores, Mundial, Recopa e agora, Sul-Americana, este último
nenhum clube brasileiro havia conquistado. Com isto, o Internacional tornou-se, ao lado do Boca Juniors, da Argentina, um dos dois clubes a possuir todos os títulos oficiais que um clube da América do Sul pode almejar.


Ainda em 2008, o clube lançou uma campanha visando de cem mil associados até a data seu centenário do Clube, em abril de 2009.

Campeão de tudo

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/presidentes-da-historia.html[/postlink]Presidentes da história do Sport Club Internacional:

Uma lista de todos os presidentes desde sua fundação até a data de hoje, que já passaram pelo estádio beira rio, e sempre serão lembrados por nós colorados como eternos presidentes. Vejam a lista abaixo:

João Leopoldo Seferin - 1909
Henrique Poppe Leão - 1910
Washington Martins - 1911
Júlio Seelig - 1912 a 1914
Felipe Silla - 1915
Heitor Carneiro - 1916 a 1918
João Alberto Lahorgue - 1918
Antônio Vieira Pires - 1919
Antenor Lemos - 1920 a 1922
Heitor Carneiro e Ripper Monteiro - 1923
Antônio Porto Júnior - 1924
Oto Petersen - 1925
Antenor Lemos - 1926
Oscar Borba - 1927
Edelberto Mendonça - 1928
Ildo Meneghetti - 1929 a 1933
Santiago Borba e Ildo Meneghetti - 1934
Cícero Ahrends - 1935
Milton Soares - 1936
Iracy Salgado Freire - 1937
Ildo Meneghetti - 1938
Willy Teichmann - 1939
Hoche de Almeida Barros - 1940
Milton Soares - 1941
Miguel Genta - 1942
Abelard Jacques Noronha - 1943 a 1944
Afonso Paulo Feijó - 1945
Isaac Cruz - 1946
Paulinho de Vargas Vares - 1947
Pedro Machado Moreira - 1948
Joaquim Difini - 1949
Milton Soares - 1950
Ephraim Pinheiro Cabral - 1951 a 1952
Salvador Lopumo - 1953 a 1955
Manoel Tavares da Silva - 1956
Ítalo José Michelin - 1957
Gildo Russowski - 1958
Frederico Arnaldo Ballvé - 1959
Ephraim Pinheiro Cabral - 1960
Luís Fagundes de Mello - 1961 a 1963
Salvador Lopumo - 1964
Manoel Braga Gastal - 1965
Ephraim Pinheiro Cabral - 1966 a 1967
José Alexandre Zachia - 1968
Carlos Stechmann - 1969 a 1973
Eraldo Herrmann - 1974 a 1975
Frederico Arnaldo Ballvé - 1976 a 1977
Marcelo Feijó - 1978 a 1979
José Asmuz - 1980 a 1981
Arthur Dallegrave - 1982 a 1983
Roberto Borba - 1984 a 1985
Gilberto Medeiros - 1986 a 1987
Pedro Paulo Zachia - 1988 a 1989
Jose Asmuz - 1990 a 1993
Pedro Paulo Zachia - 1994 a 1997
Paulo Rogério Amoretty - 1998 a 1999
Jarbas Lima - 2000
Fernando Miranda - 2001
Fernando Carvalho - 2002 a 2006
Vitório Píffero - 2007 a 2010

Presidentes da História

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/triplice-coroa.html[/postlink]Anos de 2002 a 2006.

O Sport Club Internacional, conhecido como Celeiro de Ases por ser um dos principais formadores de jogadores no Brasil, resolveu apostar em sua categoria de base para uma nova era de conquistas, no início de Século XXI.
O clube revelou grandes jogadores ao futebol bras
ileiro e mundial nos últimos anos, como Lúcio, Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis e Alexandre Pato.

Após uma nova ameaça de rebaixamento em 2002, novamente livrando-se da queda apenas na última partida (desta vez fora de casa, contra o Paysandu, em Belém), o Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho, com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).

Sob o comando do presidente Fernando Carvalho, o Inter voltou a disputar competiçőes sul-americanas, depois de um longo tempo afastado do cenário internacional. Na Copa Sul-Americana, o Colorado fez boas campanhas.

Em 2004, chegou nas semifinais, sendo derrotado pelo Boca Juniors da Argentina e, em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central (o clube argentino ostentava uma invencibilidade de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, até ser derrotado pelo Internacional em seu estádio), o Inter cairia novamente diante do Boca Juniors.
A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América.


A vaga para a principal competição sul-americana seria alcançada em 2005, ano que jamais será esquecido pela torcida colorada, que viu o título do Campeonato Brasileiro ser tirado do Internacional através de uma manobra extrajudicial, na qual o Corinthians foi o maior beneficiado.

Dentro de campo, o Internacional fez mais pontos que seu adversário. Porém, um escândalo envolvendo manipulação de resultados abriu uma brecha para que o Corinthians disputasse novamente duas partidas das quais havia perdido.

Não bastando isso, no confronto dir
eto entre as duas equipes do dia 20 de novembro, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas errou ao não marcar um pênalti claro sofrido por Tinga e, não satisfeito, expulsou o jogador colorado, que era um dos melhores da partida, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, resultado que se manteve até o final.


Duas semanas depois, o clube paulista acabou ficando com o título, com apenas três pontos de vantagem sobre o Internacional, vice-campeão.

A compensação colorada viria no histórico ano de 2006, o ano do Internacional. Depois de perder o Campeonato Gaúcho para o maior rival, o Inter finalmente conquistaria um grande título internacional. Treinado por Abel Braga, o time colorado sagrou-se campeão da Copa Libertadores, no dia 16 de agosto de 2006.


Mais de 57 mil torcedores lotaram o Beira-Rio para assistirem ao emocionante empate em 2 a 2 contra o São Paulo (campeão mundial em 2005), colocando assim o clube colorado na galeria dos campeões da Libertadores, tornando-se o segundo time no sul do Brasil a conquistar este título.

Os gols do Inter foram marcados por F
ernandão e Tinga, enquanto Lenílson e Fabão fizeram os gols do time adversário.
O Inter jogou desde os 27 minutos do s
egundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga.
No primeiro duelo das finais, no Morumbi, o Internacional havia vencido por 2 a 1, numa grande atuação de Rafael
Sóbis, que marcou duas vezes.

Com a vaga garantida no Mundial de Clubes da FIFA, o Inter manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro.
Mesmo tendo utilizado o time reserva em boa parte da competição, o grupo colorado conseguiu terminar na vice-liderança.

Mais um feito inédito na história do futebol brasileiro, pois nunca um clube do Brasil que conquistou a Libertadore
s havia terminado entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro do mesmo ano.
O melhor resultado de até então era o quarto lugar obtido pelo São Paulo, no campeonato de 1993.


O dia 17 de dezembro ficará marcado na memória de todos os colorados como aquele em que o Inter viveu a maior glória de sua quase centenária existência. Nesta data, o Internacional sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da FIFA, ao novamente enfrentar e vencer, em Yokohama (Japão), o Barcelona.
O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa mundial, vinha de uma goleada na partida anterior e ainda contava com Ronaldinho Gaúcho (duas vezes el
eito o melhor jogador do mundo) no elenco, enquanto o Internacional teve dificuldades para vencer o egípcio Al-Ahly por 2 a 1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano.
Porém, o Internacional levou a me
lhor, vencendo a partida por 1-0.

O gol foi marcado por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para fazer o gol mais importante da história do Clube.
Na chegada à Porto Alegre, o time
colorado foi recepcionado por milhares de torcedores, do aeroporto até o trajeto ao Beira-Rio, que se encontrava lotado para recepcionar os campeões.


Em meio a tantas vitórias, o Internacional teve um mau início de temporada em 2007.
Porém, para fechar com chave de our
o este ciclo vitorioso, no dia 7 de junho de 2007 o Inter conquista a Recopa Sul-Americana diante do Pachuca do México, pelo placar final de 5 a 2.

No primeiro jogo, no estádio Hidalg
o, a equipe não teve uma boa atuação e foi derrotada por 2 a 1. Alexandre Pato abriu o placar, mas Gimenez, com dois gols, virou para o time mexicano.

Na segunda partida, apoiado por mais de 51 mil torcedores que lotaram o Beira-Rio, o Inter venceu o adversário pelo placar de 4-0 - a maior goleada da história da competição.
Alex, de pênalti, Pinga, Alexandr
e Pato e Mosquera (contra) marcaram os gols.


Depois de erguer as taças da Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA em 2006, o Inter vencia a Recopa e garantia a inédita Tríplice Coroa Internacional.


A Tríplice coroa

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/tempos-dificeis-para-colorado-anos.html[/postlink]Os anos 1980/90 foi um período de poucos títulos para o Internacional.

Mesmo assim, forneceu praticamente todo o time (nove dos onze titulares) da Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de 1984, alcançando uma inédita medalha de prata em Los Angeles.

Destaque também para a conquista do Troféu Joan Gamper, em Barcelona, no qual o Internacional eliminou o poderoso Barcelona (que anos mais tarde viria a ser o adve
rsário da maior conquista da história do clube) de Maradona e venceu o inglês Manchester City na final, por 3 a 1. Obteve um Tetracampeonato Gaúcho (de 1981 a 1984).
No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes em 1984 e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).


O clube passou por graves crises na década de 1990.
O ano de 1992 foi uma exceção: o Colorado co
nquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva.


Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos (1991, 1992, 1994 e 1997). Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, o Internacional viveria um dos piores momentos de sua história em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão nacional.
O Colorado escapou do rebaixam
ento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele ano, com um gol do ídolo Dunga sobre o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro.

Tempos difíceis para colorado anos 1980/90

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/pioneirismo-nacional-decada-de-70.html[/postlink]Após a criação da Gigante da Beira-Rio em 1969, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros na década de 1970.

Em 1974, um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas. O Colorado disputou todo o campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.

No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão.
Foram apenas três derrotas em todo o campeonato e muitas vitórias que estão até hoje na memória do torcedor. Na semifinais, o Inter bateu o Fluminense em pleno Maracanã. E olha que não era um Fluminense qualquer. Craques como Rivelino e Paulo César Caju faziam parte daquela equipe. O resultado foi 2 x 0 para o Inter, com gols de Lula e Carpeggiani. Depois disso foi só esperar a final.

O Beira-Rio lotou para ver as duas melhores equipes do Brasil. Ou Inter ou Cruzeiro, uma sairia campeã. O time de Minas Gerais tinha armas poderosas: Nelinho, Piazza, Zé Carlos e Palhinha eram algumas. Todos sabiam que o jogo seria decidido em detalhes.
Ao 11 minutos do segundo tempo, Piazza faz falta em Valdomiro ao lado da área. O próprio Valdomiro ajeitou a bola para a cobrança. Quando o atacante bateu na bola, os torcedores colorados mal sabiam que iriam estremecer a cidade. O inesquecível Figueroa subiu mais alto que a zaga cruzeirense e desviou de cabeça. No momento do cabeceio, um facho de luz único naquele setor do gramado, oriundo do pôr-do-sol no Guaíba, iluminou o zagueirão. Apesar do imenso esforço do goleiro Raul, a bola acabou no fundo das redes. Delírio no Gigante da Beira-Rio. O 'Gol Iluminado' estava feito e o 1 x 0 permaneceria até o final do jogo. 14 de dezembro de 1975: o Inter é Campeão Brasileiro!


Ficha técnica da final de 1975:

Inter 1 x 0 Cruzeiro
Data - 14 dezembro de 1975, no Beira-Rio

Internacional: Manga; Valdir, Figueroa, Hermínio, Chico Fraga; Caçapava, Falcão, Carpegiani ; Valdomiro (Jair), Flávio e Lula. Técnico: Rubens Minelli.


Cruzeiro: Raul; Nelinho, Darci Menezes, Morais, Isidoro; Piazza, Zé Carlos, Eduardo; Roberto Batata, Palhinha e Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira.


Gol: Figueroa, aos 12 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Dulcídio Wanderlei Boschila

O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa.


Este gol tornou-se conhecido como "gol iluminado", pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.


Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas.
O Colorado
conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968.

Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2-0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.
A campanha do Inter no Campeonato Brasileiro de 1976 foi notável: em 23 jogos, a equipe treinada por Rubens Minelli venceu 19, empatou um e foi derrotada em apenas três oportunidades. A final foi disputada com o Corinthians em jogo único no Beira-Rio.

Aos 29 minutos do primeiro tempo, Dadá saltou alto para cabecear e abrir o placar: 1 a 0.
No segundo tempo, aos 12 minutos, Valdomiro cobrou uma falta, a bola bateu no travessão e cruzou a linha do gol.

O árbitro José Roberto Wright, apoiado na informação do assistente Luiz Carlos Félix, validou o gol para a explosão verme
lha no Beira-Rio: 2 a 0. A segunda estrela representava a afirmação da maioridade do futebol gaúcho.


A maior de todas as conquistas: o Tricampeonato invicto, em 1979
Muitos jogadores foram trazidos de outros estados e até mesmo do Exterior. Entre eles estão Benitez, Cláudio Mineiro, Bira e Mário Sérgio.
Mas somente no Campeonato Brasileiro é que a torcida veria a verdadeira força da nova equipe, que não lembraria nem de perto o time que disputara o Gauchão do mesmo ano. O Inter do técnico Ênio Andrade disputou 23 partidas na competição e não foi derrotado em nenhuma. Os colorados podiam comemorar o título inédito para clubes do Brasil: Campeão Brasileiro Invicto. Feito que jamais foi igualado até hoje no nosso futebol.

Era incrível. Os adversários entravam em campo sabendo que seriam derrotados pelo time vermelho. O rival Grêmio também se rendeu, e foi derrotado por 1 x 0 em um gol de falta cobrada por Jair. Mas muitos outros caíram diante do time do Beira-Rio. Entre eles o temido Palmeiras do técnico Telê Santana, que foi batido em pleno Morumbi por 3 x 2, numa partida exuberante de Falcão. Em Porto Alegre, foi só garantir o 1 x 1 e esperar o Vasco da Gama na final.

No jogo de ida, no Rio de Janeiro, foi a vez do reserva Chico Spina brilhar com dois gols, que praticamente deram o título antecipado ao Inter: 2 a 0. Faltava apenas um jogo para a torcida comemorar o tricampeonato.
Falcão levanta a taça do tricampeonato

Finalmente, no dia 23 de dezembro, em um Beira-Rio completamente lotado, o Internacional se sagraria campeão. Mais uma vitória, desta vez por 2 x 1, em cima do Vasco. Jair e Falcão marcaram os gols. A terceira estrela estava posta, brilhante e orgulhosa, no peito de todos os colorados.


Ficha técnica da final de 1979:

Inter 2 x 1 Vasco da Gama
Data - 23 dezembro de 1979, no Estádio Beira-Rio

Internacional: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio. Técnico: Ênio Andrade

Vasco: Leão; Orlando, Ivan, Gaúcho, Paulo César; Zé Mario, Paulo Roberto (Xaxá), Paulinho (Zandonaide); Catinha, Roberto e Wilsinho. Técnico: Oto Glória.

Gols: Jair, Falcão (I) e Wilsinho (V).
Árbitro: José Favilli Neto

Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro time gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao ser derrotado com um magro 1-0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino.

Pioneirismo nacional (década de 70)

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/cenario-do-futebol-brasileiro.html[/postlink]O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenário do futebol brasileiro.
Até ali, a presença de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporádicas presenças na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatórias, instituído em 1959,e que durou até 1968; o Internacional participou da edição de 1962, obtendo um honroso 3º lugar, ficando atrás apenas de Santos e Botafogo.

Finalmente, o Torneio Rio-São Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão").

Roberto Gomes Pedrosa

O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do país.

A histórica vitória de 1-0 sobre o Corinthians, gol de Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967.
O Corinthians estava invicto há quinze partidas e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um clube gaúcho frente a um clube paulista em São Paulo. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".

Cenário do futebol brasileiro

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[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/epoca-do-rolo-compressor.html[/postlink]
Nos anos entre 1940 a 1950 surgiu o ROLO COMPRESSOR

O Rolo compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. No Rolo, se consolidavam aos poucos as peças de um time de futebol que seria invencível.
Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da história do futebol gaúcho, marcando 485 gols.

O antológico Rolo Compressor, da década de 1940

Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao, o Rei Momo de Porto Alegre, cujo reinado foi de 22 anos (de 1950 a 1972). Jogador do Internacional na década de 1920 (inclusive fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o primeiro Campeonato Gaúcho do Inter, em 1927), acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.
Aliás, Vicente Rao era um caso de "coloradismo" patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de abril, data de aniversário de seu clube do coração.

Se divertia em dizer que não havia nascido: foi inaugurado.
Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas charges pessoalmente aos jornais.

É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes.
Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".


Na década de 1940, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto. O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década e teve um sucessor, o "Rolinho", comandado pelo inesquecível Tetê nos anos 50.


Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o apelido de Rolo Compressor dado por Vicente Rao ganhou fama. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.

O Grandes do Rolo:


Ivo Wink, goleiro: foi a grande revelação de 41, no São José, e continuou a brilhar por mais alguns anos no Inter e foi convocado pela Seleção Gaúcha.

Alfeu, zagueiro pela direita: já anos antes andara pelo Internacional, formando a famosa dupla com Natal. Ambos foram parar no futebol paulista, mas Alfeu voltou em 1940. Um dos zagueiros mais perfeitos e velozes do futebol gaúcho em todos os tempos. Veio do futebol fronteiriço do Rio Grande do Sul.

Nena, zagueiro pela esquerda: descoberto pelo treinador Ricardo Diez, naquele mesmo ano de 42, no futebol varzeano de Porto Alegre. Um dos grandes de todos os tempos na posição. Tinha apelido de 'Parada 18' porque passar por ele era dura empreitada. Foi reserva da Seleção Nacional no Mundial de 50, no Rio de Janeiro.

Assis, lateral-direito: jogador de alta técnica e exímio cobrador de tiro-livres. Originário de Uruguaiana, o lateral teve problemas com o excesso de peso e foi um dos primeiros do Rolo a requerer substituto.

Ávila, centromédio: grande jogador da posição. Veio para Porto Alegre em 1941, de Pelotas, doente. Hospitalizou-se no Hospital da Brigada, pois era soldado dessa corporação. Os médicos duvidavam que ainda pudesse jogar futebol, de tão abatido pela sífilis que estava. Mas, homem de ferro, se recuperou logo para tornar-se um dos astros máximos da equipe.

Abigail, lateral-esquerdo: comprado do Força e Luz, no início de 42, era um dos jogadores mais regulares do time. Foi assim durante toda a sua carreira.

Tesourinha, ponta-direita: jogador 'prata da casa' saído dos juvenis em 1939, jogou durante longo tempo na Seleção Nacional. Tinha um drible desconcertante, que encantava o espectador. Havia torcedores que íam ao campo só pra ver Tesourinha jogar.

Russinho: capitão do time, moço rico de bacharel. Grande dinamismo e técnica razoável. Jogava futebol mais por amor ao esporte do que por necessidade de dinheiro, mas foi fundamental nas conquistas do time.

Vilalba: argentino vindo de São Borja para um teste. Aprovado, mostrou ser um grande centroavante. Saindo do Internacional, foi jogar no Palmeiras e teve boa atuação. Voltou ao Inter e encerrou sua carreira com a camisa vermelha.

Rui: veio de Alegrete e era um jogador com grande liderança na equipe, pelo ardor com que disputava as partidas. Excelente em qualquer lado do meio-campo. Com Russinho no time, Rui atuava na esquerda.

Carlitos, zagueiro: de origem, veio em 1948 do arrabalde da Tristeza. Devido a sua rapidez, acabou indo para o ataque e, depois, firmou-se na ponta esquerda. Tornou-se o maior goleador gaúcho de todos os tempo. Jogou 15 anos ininterruptos no Internacional e marcou 485 gols ao longo da sua carreira.

Época do Rolo compressor