[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2009/04/pioneirismo-nacional-decada-de-70.html[/postlink]Após a criação da Gigante da Beira-Rio em 1969, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros na década de 1970.
Em 1974, um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas. O Colorado disputou todo o campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.
No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão.
Foram apenas três derrotas em todo o campeonato e muitas vitórias que estão até hoje na memória do torcedor. Na semifinais, o Inter bateu o Fluminense em pleno Maracanã. E olha que não era um Fluminense qualquer. Craques como Rivelino e Paulo César Caju faziam parte daquela equipe. O resultado foi 2 x 0 para o Inter, com gols de Lula e Carpeggiani. Depois disso foi só esperar a final.
Este gol tornou-se conhecido como "gol iluminado", pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.
Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas.
O Colorado conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968.
Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2-0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.
Aos 29 minutos do primeiro tempo, Dadá saltou alto para cabecear e abrir o placar: 1 a 0.
No segundo tempo, aos 12 minutos, Valdomiro cobrou uma falta, a bola bateu no travessão e cruzou a linha do gol.
O árbitro José Roberto Wright, apoiado na informação do assistente Luiz Carlos Félix, validou o gol para a explosão vermelha no Beira-Rio: 2 a 0. A segunda estrela representava a afirmação da maioridade do futebol gaúcho.
A maior de todas as conquistas: o Tricampeonato invicto, em 1979
Muitos jogadores foram trazidos de outros estados e até mesmo do Exterior. Entre eles estão Benitez, Cláudio Mineiro, Bira e Mário Sérgio.
Mas somente no Campeonato Brasileiro é que a torcida veria a verdadeira força da nova equipe, que não lembraria nem de perto o time que disputara o Gauchão do mesmo ano. O Inter do técnico Ênio Andrade disputou 23 partidas na competição e não foi derrotado em nenhuma. Os colorados podiam comemorar o título inédito para clubes do Brasil: Campeão Brasileiro Invicto. Feito que jamais foi igualado até hoje no nosso futebol.
Era incrível. Os adversários entravam em campo sabendo que seriam derrotados pelo time vermelho. O rival Grêmio também se rendeu, e foi derrotado por 1 x 0 em um gol de falta cobrada por Jair. Mas muitos outros caíram diante do time do Beira-Rio. Entre eles o temido Palmeiras do técnico Telê Santana, que foi batido em pleno Morumbi por 3 x 2, numa partida exuberante de Falcão. Em Porto Alegre, foi só garantir o 1 x 1 e esperar o Vasco da Gama na final.
No jogo de ida, no Rio de Janeiro, foi a vez do reserva Chico Spina brilhar com dois gols, que praticamente deram o título antecipado ao Inter: 2 a 0. Faltava apenas um jogo para a torcida comemorar o tricampeonato.
Ficha técnica da final de 1979:
Inter 2 x 1 Vasco da Gama
Data - 23 dezembro de 1979, no Estádio Beira-Rio
Internacional: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio. Técnico: Ênio Andrade
Vasco: Leão; Orlando, Ivan, Gaúcho, Paulo César; Zé Mario, Paulo Roberto (Xaxá), Paulinho (Zandonaide); Catinha, Roberto e Wilsinho. Técnico: Oto Glória.
Gols: Jair, Falcão (I) e Wilsinho (V).
Árbitro: José Favilli Neto
Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro time gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao ser derrotado com um magro 1-0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino.
Em 1974, um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas. O Colorado disputou todo o campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.
No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão.
Foram apenas três derrotas em todo o campeonato e muitas vitórias que estão até hoje na memória do torcedor. Na semifinais, o Inter bateu o Fluminense em pleno Maracanã. E olha que não era um Fluminense qualquer. Craques como Rivelino e Paulo César Caju faziam parte daquela equipe. O resultado foi 2 x 0 para o Inter, com gols de Lula e Carpeggiani. Depois disso foi só esperar a final.
O Beira-Rio lotou para ver as duas melhores equipes do Brasil. Ou Inter ou Cruzeiro, uma sairia campeã. O time de Minas Gerais tinha armas poderosas: Nelinho, Piazza, Zé Carlos e Palhinha eram algumas. Todos sabiam que o jogo seria decidido em detalhes.
Ao 11 minutos do segundo tempo, Piazza faz falta em Valdomiro ao lado da área. O próprio Valdomiro ajeitou a bola para a cobrança. Quando o atacante bateu na bola, os torcedores colorados mal sabiam que iriam estremecer a cidade. O inesquecível Figueroa subiu mais alto que a zaga cruzeirense e desviou de cabeça. No momento do cabeceio, um facho de luz único naquele setor do gramado, oriundo do pôr-do-sol no Guaíba, iluminou o zagueirão. Apesar do imenso esforço do goleiro Raul, a bola acabou no fundo das redes. Delírio no Gigante da Beira-Rio. O 'Gol Iluminado' estava feito e o 1 x 0 permaneceria até o final do jogo. 14 de dezembro de 1975: o Inter é Campeão Brasileiro!
Ficha técnica da final de 1975:
Inter 1 x 0 Cruzeiro
Data - 14 dezembro de 1975, no Beira-Rio
Internacional: Manga; Valdir, Figueroa, Hermínio, Chico Fraga; Caçapava, Falcão, Carpegiani ; Valdomiro (Jair), Flávio e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
Cruzeiro: Raul; Nelinho, Darci Menezes, Morais, Isidoro; Piazza, Zé Carlos, Eduardo; Roberto Batata, Palhinha e Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira.
Gol: Figueroa, aos 12 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Dulcídio Wanderlei Boschila
O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa.
Este gol tornou-se conhecido como "gol iluminado", pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.
Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas.
O Colorado conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968.
Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2-0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.
A campanha do Inter no Campeonato Brasileiro de 1976 foi notável: em 23 jogos, a equipe treinada por Rubens Minelli venceu 19, empatou um e foi derrotada em apenas três oportunidades. A final foi disputada com o Corinthians em jogo único no Beira-Rio.
Aos 29 minutos do primeiro tempo, Dadá saltou alto para cabecear e abrir o placar: 1 a 0.
No segundo tempo, aos 12 minutos, Valdomiro cobrou uma falta, a bola bateu no travessão e cruzou a linha do gol.
O árbitro José Roberto Wright, apoiado na informação do assistente Luiz Carlos Félix, validou o gol para a explosão vermelha no Beira-Rio: 2 a 0. A segunda estrela representava a afirmação da maioridade do futebol gaúcho.
A maior de todas as conquistas: o Tricampeonato invicto, em 1979
Muitos jogadores foram trazidos de outros estados e até mesmo do Exterior. Entre eles estão Benitez, Cláudio Mineiro, Bira e Mário Sérgio.
Mas somente no Campeonato Brasileiro é que a torcida veria a verdadeira força da nova equipe, que não lembraria nem de perto o time que disputara o Gauchão do mesmo ano. O Inter do técnico Ênio Andrade disputou 23 partidas na competição e não foi derrotado em nenhuma. Os colorados podiam comemorar o título inédito para clubes do Brasil: Campeão Brasileiro Invicto. Feito que jamais foi igualado até hoje no nosso futebol.
Falcão levanta a taça do tricampeonato
Finalmente, no dia 23 de dezembro, em um Beira-Rio completamente lotado, o Internacional se sagraria campeão. Mais uma vitória, desta vez por 2 x 1, em cima do Vasco. Jair e Falcão marcaram os gols. A terceira estrela estava posta, brilhante e orgulhosa, no peito de todos os colorados.
Ficha técnica da final de 1979:
Inter 2 x 1 Vasco da Gama
Data - 23 dezembro de 1979, no Estádio Beira-Rio
Internacional: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio. Técnico: Ênio Andrade
Vasco: Leão; Orlando, Ivan, Gaúcho, Paulo César; Zé Mario, Paulo Roberto (Xaxá), Paulinho (Zandonaide); Catinha, Roberto e Wilsinho. Técnico: Oto Glória.
Gols: Jair, Falcão (I) e Wilsinho (V).
Árbitro: José Favilli Neto
Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro time gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao ser derrotado com um magro 1-0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino.
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