[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2010/12/inter-fica-com-3-lugar-no-mundial.html[/postlink] Era dia de final. Era estádio de final. Era time com toda a qualidade para estar em uma final. E não era uma final.
Dos males, o menor: o Inter goleou o Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul, por 4 a 2 neste sábado, em Abu Dhabi, e ficou com o terceiro lugar no Mundial de Clubes da Fifa.
Veja o vídeo com os gols
O resultado, acompanhado novamente por milhares de colorados, ameniza um pouco a dor da derrota para o Mazembe.
Em um jogo que começou marcado pela melancolia, a torcida vermelha impressionou. As vaias a Celso Roth, Alecsandro e Renan foram coadjuvantes de um apoio quase incondicional, que beira o inexplicável, quatro dias depois de um dos maiores golpes já sofridos pelo clube.
Os colorados engoliram a dor, vestiram a camisa e foram ao estádio para cantar que são todos seguidores do Inter, que nada vai separá-los do clube, que eles nunca esquecerão dos dias que passaram com a equipe do coração deles.
O aproveitamento do time brasileiro foi bem melhor nas conclusões. Os dois primeiros gols saíram ainda no primeiro tempo, com Tinga e Alecsandro. D’Alessandro e Alecsandro ampliaram na etapa final. Fecharam, com goleada, a conta vermelha no jogo, no Mundial e na temporada.
O jogo também marcou a aposentadoria de Pato Abbondanzieri, mito do Boca Juniors, tetracampeão da Libertadores, bicampeão do mundo. Ele foi a campo no segundo tempo. Os gols de Molina foram os últimos sofridos na carreira do goleiro argentino.
Agora, resta ao Inter viver as últimas horas em Abu Dhabi. No final da tarde deste domingo, o elenco vermelho embarca de volta para o Brasil. E aí os jogadores entram em férias. O retorno aos trabalhos ocorre apenas em 20 de janeiro.
A diferença é que a bola entrou
A bola entrou. A tal da Speedcell, desta vez, resolveu entrar. Talvez esteja aí a explicação: nada de teorias malucas, de explicações filosóficas, de formulações sobrenaturais. Talvez seja simples assim: desta vez, a bola entrou. Fez o contrário do que aconteceu contra o Mazembe. Teve gol perdido, porque é quase impossível não ter, mas teve bola na rede. Superior ao Seongnam, o Colorado abriu 2 a 0 no primeiro tempo.
É curioso pensar que os dois gols tiveram a participação de Alecsandro – novamente vaiado, sempre em busca de compreensão. O primeiro foi um alívio para a atuação atropelada do time colorado. Até os 15 minutos, os coreanos apresentavam certo domínio sobre os brasileiros. A situação era preocupante.
Mas aí houve uma conjunção de fatores que não existiram contra o Mazembe: o arremesso de lateral de Nei foi preciso, Alecsandro deslocou bem o marcador, alcançou a bola antes de ela sair, encaixou o cruzamento para Tinga. E Tinga fez. Meio de cabeça, meio de ombro, Tinga fez. Ele caiu de joelhos no chão. Colorado desde sempre, foi um dos que mais sentiram a derrota de terça-feira.
O gol trouxe alívio ao Inter. O time ficou mais leve. Tentou mais o drible, arriscou mais, tabelou mais. De uma troca de passes, saiu o segundo gol. D’Alessandro deu a assistência final para Alecsandro, que mandou no cantinho do goleiro sul-coreano. A vitória estava encaminhada.
Outros gols poderiam ter saído. Alecsandro teve duas chances: em uma, mandou de bicicleta, com perigo; em outra, emendou uma pancada que passou milímetros acima do travessão. O Seongnam também teve suas chances. Molina acertou o travessão de Renan, após leve desvio do goleiro. Radoncic entrou livre na área, mas foi abafado pelo camisa 1 colorado. O time asiático perdeu as poucas esperanças que tinha quando Suk-Won Jang levou cartão vermelho.
Vitória vira goleada no adeus de um mito
Lava um pouco a alma vermelha os gols marcados pelo Inter no segundo tempo, que transformaram em goleada a vitória parcial da primeira etapa. É pouco, mas o Colorado pode dizer que fez mais do que seu xará italiano contra o Seongnam. D’Alessandro e Alecsandro fecharam o placar.
O primeiro foi do argentino. Com oito minutos, ele bateu de fora da área, com todo o talento que tem, sem chances para o goleiro. O outro foi de Alecsandro, aproveitando cruzamento de Nei. Rafael Sobis e Tinga ainda perderiam outras chances. Mas o que valeu mesmo foi a entrada de Pato Abbondanzieri.
Ovacionado pela torcida, o argentino foi chamado por Celso Roth aos 28 minutos. Ele teve o nome gritado, recebeu cumprimentos e foi para o lugar que mais ocupou na vida: para baixo das traves. O mito argentino deu adeus em um Mundial – não era uma final, mas era um Mundial.
O Inter controlou os minutos finais de jogo. Mesmo assim, levou dois gols, ambos marcados pelo colombiano Molina. Aos 38, tocou na saída de Abbondanzieri. Aos 47, o ex-santista marcou outro em contra-ataque, completando cruzamento da direita. Não fez grande diferença, porque o terceiro lugar ficou com o Colorado, e aí está o menor dos males. E tem Libertadores em 2011.
INTERNACIONAL 4 x 2 SEONGNAM
Renan (Abbondanzieri), Nei, Índio, Bolívar e Kleber; Guiñazu, Wilson Matias (Andrezinho), Tinga e D'Alessandro, Rafael Sobis (Giuliano) e Alecsandro
Técnico: Celso Roth
Jung Sung-Ryong, Ko Jae-Sung, Yun Young-Sun,Kim Sung-Hwan, Hong Chul, Jo Jae-Cheol, Jang Suk-Won, Molina, Song Ho-Young (Radoncic) (Kim Jin-Ryong) (Cheon Kwang-Jin), Choi Sung-Kuk, Cho Dong-Geon
Técnico:Shin Tae-Yong
Estádio: Bin Zayed Sports, em Abu Dhabi (EAU).
Data: 18 de dezembro
Árbitro: Michael Hester (Nova Zelândia).
Auxiliares: Jan Hendrik Hintz (Nova Zelândia) e Tevita Makasini (Togo).
Gols: No primeiro tempo, Tinga, aos 15 minutos, e Alecsandro, aos 27. No segundo, D'Alesandro, aos 7, Alecsandro aos 25, Molina aos 38 e aos 47
Cartões amarelos: Índio e Jang Suk-Won.
Cartão vermelho: Jang Suk-Won
Dos males, o menor: o Inter goleou o Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul, por 4 a 2 neste sábado, em Abu Dhabi, e ficou com o terceiro lugar no Mundial de Clubes da Fifa.
Veja o vídeo com os gols
O resultado, acompanhado novamente por milhares de colorados, ameniza um pouco a dor da derrota para o Mazembe.
Em um jogo que começou marcado pela melancolia, a torcida vermelha impressionou. As vaias a Celso Roth, Alecsandro e Renan foram coadjuvantes de um apoio quase incondicional, que beira o inexplicável, quatro dias depois de um dos maiores golpes já sofridos pelo clube.
Os colorados engoliram a dor, vestiram a camisa e foram ao estádio para cantar que são todos seguidores do Inter, que nada vai separá-los do clube, que eles nunca esquecerão dos dias que passaram com a equipe do coração deles.
O aproveitamento do time brasileiro foi bem melhor nas conclusões. Os dois primeiros gols saíram ainda no primeiro tempo, com Tinga e Alecsandro. D’Alessandro e Alecsandro ampliaram na etapa final. Fecharam, com goleada, a conta vermelha no jogo, no Mundial e na temporada.
O jogo também marcou a aposentadoria de Pato Abbondanzieri, mito do Boca Juniors, tetracampeão da Libertadores, bicampeão do mundo. Ele foi a campo no segundo tempo. Os gols de Molina foram os últimos sofridos na carreira do goleiro argentino.
Agora, resta ao Inter viver as últimas horas em Abu Dhabi. No final da tarde deste domingo, o elenco vermelho embarca de volta para o Brasil. E aí os jogadores entram em férias. O retorno aos trabalhos ocorre apenas em 20 de janeiro.
A diferença é que a bola entrou
A bola entrou. A tal da Speedcell, desta vez, resolveu entrar. Talvez esteja aí a explicação: nada de teorias malucas, de explicações filosóficas, de formulações sobrenaturais. Talvez seja simples assim: desta vez, a bola entrou. Fez o contrário do que aconteceu contra o Mazembe. Teve gol perdido, porque é quase impossível não ter, mas teve bola na rede. Superior ao Seongnam, o Colorado abriu 2 a 0 no primeiro tempo.
É curioso pensar que os dois gols tiveram a participação de Alecsandro – novamente vaiado, sempre em busca de compreensão. O primeiro foi um alívio para a atuação atropelada do time colorado. Até os 15 minutos, os coreanos apresentavam certo domínio sobre os brasileiros. A situação era preocupante.
Mas aí houve uma conjunção de fatores que não existiram contra o Mazembe: o arremesso de lateral de Nei foi preciso, Alecsandro deslocou bem o marcador, alcançou a bola antes de ela sair, encaixou o cruzamento para Tinga. E Tinga fez. Meio de cabeça, meio de ombro, Tinga fez. Ele caiu de joelhos no chão. Colorado desde sempre, foi um dos que mais sentiram a derrota de terça-feira.
O gol trouxe alívio ao Inter. O time ficou mais leve. Tentou mais o drible, arriscou mais, tabelou mais. De uma troca de passes, saiu o segundo gol. D’Alessandro deu a assistência final para Alecsandro, que mandou no cantinho do goleiro sul-coreano. A vitória estava encaminhada.
Outros gols poderiam ter saído. Alecsandro teve duas chances: em uma, mandou de bicicleta, com perigo; em outra, emendou uma pancada que passou milímetros acima do travessão. O Seongnam também teve suas chances. Molina acertou o travessão de Renan, após leve desvio do goleiro. Radoncic entrou livre na área, mas foi abafado pelo camisa 1 colorado. O time asiático perdeu as poucas esperanças que tinha quando Suk-Won Jang levou cartão vermelho.
Vitória vira goleada no adeus de um mito
Lava um pouco a alma vermelha os gols marcados pelo Inter no segundo tempo, que transformaram em goleada a vitória parcial da primeira etapa. É pouco, mas o Colorado pode dizer que fez mais do que seu xará italiano contra o Seongnam. D’Alessandro e Alecsandro fecharam o placar.
O primeiro foi do argentino. Com oito minutos, ele bateu de fora da área, com todo o talento que tem, sem chances para o goleiro. O outro foi de Alecsandro, aproveitando cruzamento de Nei. Rafael Sobis e Tinga ainda perderiam outras chances. Mas o que valeu mesmo foi a entrada de Pato Abbondanzieri.
Ovacionado pela torcida, o argentino foi chamado por Celso Roth aos 28 minutos. Ele teve o nome gritado, recebeu cumprimentos e foi para o lugar que mais ocupou na vida: para baixo das traves. O mito argentino deu adeus em um Mundial – não era uma final, mas era um Mundial.
O Inter controlou os minutos finais de jogo. Mesmo assim, levou dois gols, ambos marcados pelo colombiano Molina. Aos 38, tocou na saída de Abbondanzieri. Aos 47, o ex-santista marcou outro em contra-ataque, completando cruzamento da direita. Não fez grande diferença, porque o terceiro lugar ficou com o Colorado, e aí está o menor dos males. E tem Libertadores em 2011.
INTERNACIONAL 4 x 2 SEONGNAM
Renan (Abbondanzieri), Nei, Índio, Bolívar e Kleber; Guiñazu, Wilson Matias (Andrezinho), Tinga e D'Alessandro, Rafael Sobis (Giuliano) e Alecsandro
Técnico: Celso Roth
Jung Sung-Ryong, Ko Jae-Sung, Yun Young-Sun,Kim Sung-Hwan, Hong Chul, Jo Jae-Cheol, Jang Suk-Won, Molina, Song Ho-Young (Radoncic) (Kim Jin-Ryong) (Cheon Kwang-Jin), Choi Sung-Kuk, Cho Dong-Geon
Técnico:Shin Tae-Yong
Estádio: Bin Zayed Sports, em Abu Dhabi (EAU).
Data: 18 de dezembro
Árbitro: Michael Hester (Nova Zelândia).
Auxiliares: Jan Hendrik Hintz (Nova Zelândia) e Tevita Makasini (Togo).
Gols: No primeiro tempo, Tinga, aos 15 minutos, e Alecsandro, aos 27. No segundo, D'Alesandro, aos 7, Alecsandro aos 25, Molina aos 38 e aos 47
Cartões amarelos: Índio e Jang Suk-Won.
Cartão vermelho: Jang Suk-Won
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