[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2010/02/internacional-estreia-na-libertadores.html[/postlink]O Internacional iniciou a sua caminhada na Taça Libertadores da América com o pé direito.
Nesta terça-feira, atuando no Beira-Rio, a equipe de Jorge Fossati derrotou o Emelec, do Equador, de virada por 2 a 1.
O time gaúcho quebrou um tabu e triunfou pela primeira vez em uma estreia em Libertadores.
Com o resultado, o Inter chegou aos três pontos no Grupo 5, empatado com o Cerro, do Uruguai, que na sua estreia ganhou do Deportivo Quito, também do Equador, por 2 a 0.
Após um primeiro tempo tenso e sem gols, o Emelec abriu o placar aos três minutos da segunda etapa, com Quiroz. Quatro minutos mais tarde, Nei acertou um belo chute de fora da área, marcando um golaço e empatando o duelo. Já no fim da partida, aos 42 minutos, Alecsandro recebeu na área e só teve o trabalho de empurrar para a rede, decretando a virada e a vitória do Inter.
O Inter parte para dois jogos fora de casa pela Libertadores. Primeiro, no Equador, diante do Deportivo Quito, em 11 de março, depois contra o Cerro, do Uruguai. O Emelec atuará em casa na próxima rodada contra o Cerro, em 9 de março.
A estreia
O começo do Inter na Libertadores, mesmo sendo em casa, não foi de empolgar. Ficou baixo do esperado. Com um futebol modesto, pouco teve a comemorar o torcedor presente no Beira-Rio. Tendo disputado a pré-Libertadores, eliminando o Newell's Old Boys, o Emelec entrou em campo na rotação certa da partida. Os colorados estavam em um giro um pouco abaixo e viram, logo no primeiro minuto, Quiroz arrematar sobre o gol, mas de dentro da área.
Os equatorianos trataram de embolar o meio de campo. Funcionou. Tentando sair de trás, Jorge Fossati viu seus jogadores terem que explorar com insistência o lado direito. Na canhota, Kleber, bem marcado, estava longe da bola, vendo sua passagem para o ataque trancada.
Edu e Nei apareciam com maior constância, mas seus cruzamentos passavam longe de Alecsandro. O centroavante não recebia em condições de dar prosseguimento às jogadas. O camisa 9 foi finalizar somente aos 41 minutos, batendo em cima da defesa.
O Inter não produziu muito além disso. Sandro e Giuliano tentaram de longe, sempre sem perigo ao experiente Elizaga. O melhor lance saiu em cobrança de escanteio, com Bolívar tocando para fora. Foi só.
O coro de 39 mil pessoas não foi suficiente para embalar a equipe no começo do segundo tempo. Pelo contrário, parece ter motivado o Emelec. Aproveitando-se de um mau posicionamento do trio de zagueiros colorado, Quiroz apareceu livra na área, tocando para dentro do gol. A primeira participação mais efetiva do estreante Abbondanzieri foi buscar a bola dentro do gol, aos 3 minutos.
Quando o Inter começava a se precipitar e a torcida a mostrar sinais de impaciência, Nei colocou o empate no placar. Após fintar o adversário, o ala disparou um tiro indefensável de longe. A bola, em uma trajetória estranha, morreu no ângulo, aos 7 minutos.
Quase que instantaneamente uma forte chuva caiu sobre o Beira-Rio. Com água ou sem água, o desempenho apresentado pelos colorados era abaixo do esperado. A atuação estava tão ruim que Fossati, pela primeira vez em jogos oficiais, abriu mão dos três zagueiros, colocando Taison na vaga de Nei e deslocando Danilo Silva para a lateral.
Taison fez o time lembrar a existência da possibilidade de atacar pelo lado esquerdo. Elétrico, o atacante entrou pedindo a bola, levando o Inter para frente. Aos 21 minutos, em chute de longa distância, o goleiro Elizaga soltou. No rebote, Edu se enrolou com o adversário, sem conseguir tocar na bola.
A defesa ainda deu mais um susto, quando Abbondanzieri foi driblado e Danilo Silva, na cobertura, evitou o gol. No inédito 4-3-3 de Fossati, os colorados passaram a demonstrar vontade para virar o resultado. Impondo velocidade, os lances de perigo foram criados, faltando o último toque.
Os jogadores "queriam" testar o torcedor para as fortes emoções que virão no restante da Libertadores. No lance mais primoroso do confronto, o gol da vitória saiu, aos 41 minutos. Andrezinho tocou para Walter, dentro da área. O garoto, sem demonstrar egocentrismo, não chutou, apenas rolou para Alecsandro dar os primeiros três pontos em busca do bi da América.
Quer receber mais notícias do Internacional no seu celular? Mande um SMS com a palavra ESPN para 50007.
FICHA INTERNACIONAL:
INTERNACIONAL 2 x 1 EMELEC
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 23 de fevereiro de 2010, domingo
Renda: R$ 821.700,00
Público: 39.304
Árbitro: Diego Abal (Argentina)
Assistentes: Roberto Reta e Gustavo Esquivel (ambos da Argentina)
Cartões amarelos: Sorondo, Bolívar e Walter (Inter); Morante, Mina e Pérez (Emelec)
Gols:
INTER: Nei, aos 7, e Alecsandro, aos 41 minutos do segundo tempo;
EMELEC: Quiroz, aos 3 minutos do segundo tempo
INTER: Abbondanzieri; Sorondo, Bolívar e Danilo Silva; Nei (Taison), Sandro, Guiñazu, Giuliano (Andrezinho) e Kleber; Edu (Walter) e Alecsandro Técnico: Jorge Foassti
EMELEC: Elizaga; Morante (José Quiñonez), Fleitas e Mina; Achilier, Pérez, Quiñonez e Quiroz; Valencia (Biglieri), Ayovi (Peirone) e Rojas
Técnico: Jorge Sampaoli
Nesta terça-feira, atuando no Beira-Rio, a equipe de Jorge Fossati derrotou o Emelec, do Equador, de virada por 2 a 1.
O time gaúcho quebrou um tabu e triunfou pela primeira vez em uma estreia em Libertadores.
Com o resultado, o Inter chegou aos três pontos no Grupo 5, empatado com o Cerro, do Uruguai, que na sua estreia ganhou do Deportivo Quito, também do Equador, por 2 a 0.
Após um primeiro tempo tenso e sem gols, o Emelec abriu o placar aos três minutos da segunda etapa, com Quiroz. Quatro minutos mais tarde, Nei acertou um belo chute de fora da área, marcando um golaço e empatando o duelo. Já no fim da partida, aos 42 minutos, Alecsandro recebeu na área e só teve o trabalho de empurrar para a rede, decretando a virada e a vitória do Inter.
O Inter parte para dois jogos fora de casa pela Libertadores. Primeiro, no Equador, diante do Deportivo Quito, em 11 de março, depois contra o Cerro, do Uruguai. O Emelec atuará em casa na próxima rodada contra o Cerro, em 9 de março.
A estreia
O começo do Inter na Libertadores, mesmo sendo em casa, não foi de empolgar. Ficou baixo do esperado. Com um futebol modesto, pouco teve a comemorar o torcedor presente no Beira-Rio. Tendo disputado a pré-Libertadores, eliminando o Newell's Old Boys, o Emelec entrou em campo na rotação certa da partida. Os colorados estavam em um giro um pouco abaixo e viram, logo no primeiro minuto, Quiroz arrematar sobre o gol, mas de dentro da área.
Os equatorianos trataram de embolar o meio de campo. Funcionou. Tentando sair de trás, Jorge Fossati viu seus jogadores terem que explorar com insistência o lado direito. Na canhota, Kleber, bem marcado, estava longe da bola, vendo sua passagem para o ataque trancada.
Edu e Nei apareciam com maior constância, mas seus cruzamentos passavam longe de Alecsandro. O centroavante não recebia em condições de dar prosseguimento às jogadas. O camisa 9 foi finalizar somente aos 41 minutos, batendo em cima da defesa.
O Inter não produziu muito além disso. Sandro e Giuliano tentaram de longe, sempre sem perigo ao experiente Elizaga. O melhor lance saiu em cobrança de escanteio, com Bolívar tocando para fora. Foi só.
O coro de 39 mil pessoas não foi suficiente para embalar a equipe no começo do segundo tempo. Pelo contrário, parece ter motivado o Emelec. Aproveitando-se de um mau posicionamento do trio de zagueiros colorado, Quiroz apareceu livra na área, tocando para dentro do gol. A primeira participação mais efetiva do estreante Abbondanzieri foi buscar a bola dentro do gol, aos 3 minutos.
Quando o Inter começava a se precipitar e a torcida a mostrar sinais de impaciência, Nei colocou o empate no placar. Após fintar o adversário, o ala disparou um tiro indefensável de longe. A bola, em uma trajetória estranha, morreu no ângulo, aos 7 minutos.
Quase que instantaneamente uma forte chuva caiu sobre o Beira-Rio. Com água ou sem água, o desempenho apresentado pelos colorados era abaixo do esperado. A atuação estava tão ruim que Fossati, pela primeira vez em jogos oficiais, abriu mão dos três zagueiros, colocando Taison na vaga de Nei e deslocando Danilo Silva para a lateral.
Taison fez o time lembrar a existência da possibilidade de atacar pelo lado esquerdo. Elétrico, o atacante entrou pedindo a bola, levando o Inter para frente. Aos 21 minutos, em chute de longa distância, o goleiro Elizaga soltou. No rebote, Edu se enrolou com o adversário, sem conseguir tocar na bola.
A defesa ainda deu mais um susto, quando Abbondanzieri foi driblado e Danilo Silva, na cobertura, evitou o gol. No inédito 4-3-3 de Fossati, os colorados passaram a demonstrar vontade para virar o resultado. Impondo velocidade, os lances de perigo foram criados, faltando o último toque.
Os jogadores "queriam" testar o torcedor para as fortes emoções que virão no restante da Libertadores. No lance mais primoroso do confronto, o gol da vitória saiu, aos 41 minutos. Andrezinho tocou para Walter, dentro da área. O garoto, sem demonstrar egocentrismo, não chutou, apenas rolou para Alecsandro dar os primeiros três pontos em busca do bi da América.
Quer receber mais notícias do Internacional no seu celular? Mande um SMS com a palavra ESPN para 50007.
FICHA INTERNACIONAL:
INTERNACIONAL 2 x 1 EMELEC
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 23 de fevereiro de 2010, domingo
Renda: R$ 821.700,00
Público: 39.304
Árbitro: Diego Abal (Argentina)
Assistentes: Roberto Reta e Gustavo Esquivel (ambos da Argentina)
Cartões amarelos: Sorondo, Bolívar e Walter (Inter); Morante, Mina e Pérez (Emelec)
Gols:
INTER: Nei, aos 7, e Alecsandro, aos 41 minutos do segundo tempo;
EMELEC: Quiroz, aos 3 minutos do segundo tempo
INTER: Abbondanzieri; Sorondo, Bolívar e Danilo Silva; Nei (Taison), Sandro, Guiñazu, Giuliano (Andrezinho) e Kleber; Edu (Walter) e Alecsandro Técnico: Jorge Foassti
EMELEC: Elizaga; Morante (José Quiñonez), Fleitas e Mina; Achilier, Pérez, Quiñonez e Quiroz; Valencia (Biglieri), Ayovi (Peirone) e Rojas
Técnico: Jorge Sampaoli
0 comentários:
Postar um comentário