[postlink]http://testecristianofarias.blogspot.com/2010/05/abel-braga-diz-inter-proximo-do-bi-da.html[/postlink]Se os torcedores colorados não estão muito confiantes com as últimas atuações, para o técnico Abel Braga, o Inter está no caminho certo e deve conquistar o bicampeonato da América em agosto. De férias no Rio, onde chegou no sábado, o treinador campeão do mundo de 2006 concedeu entrevista exclusiva ao site do Correio do Povo.
“Quem viveu o Inter, quer voltar”
No Al-Jazira, dos Emirados Árabes, Abel Braga comanda dois atacantes pretendidos pelo Inter: Rafael Sobis e Ricardo Oliveira. O técnico diz não conhecer negociações envolvendo os jogadores. Porém, não as descartou, revelando que o xeque dono do clube “não gostou da produção dos estrangeiros” durante a temporada e estaria disposto a negociá-los. “Não gostaria de liberar nenhum dos dois”, ressaltou.
Abel disse que Sobis não falou sobre o retorno ao Beira-Rio. E o próprio técnico também não foi oficialmente convidado. Revelou que chegou a ser procurado por clubes brasileiros: “Recebi muitas sondagens. Principalmente aqui do Rio, mas não levei nada em consideração. Nada oficial e ninguém falou em valores.”
O técnico afirmou que pretende cumprir seu contrato até o final. “Não tem a mínima chance de voltar agora. Vou cumprir o contrato e ficar mais nove meses e meio lá. Depois eu vejo. O trabalho está tendo êxito”, destacou.
Quando terminar o vínculo com os árabes, Inter torna-se candidato para receber o treinador. “Quem é campeão no Inter, quem viveu o Inter... Se tu estás no exterior, quando tu pensas em voltar para o Brasil, pensas no Inter”, assegura.
Na rota do bi
De Abu-Dhabi, onde treina o Al-Jazira desde 2008, acompanha o Inter quando pode. Revelou que assistiu aos confrontos com Cruzeiro, Estudiantes e São Paulo. A sua avaliação? "É o melhor grupo". Até por isso, mostrou otimismo: "Acho que o Inter vai levar a Libertadores. É o pessoal mais acostumado com a Libertadores e com mais experiência".
Abel acredita que a imprensa pega pesado nas críticas. Indiretamente, defendeu o colega Jorge Fossati, que tem se mostrado impaciente com jornalistas. "O negócio aqui (no Brasil) é complicado. É muita cobrança, muita exigência. Tudo o que o Inter queria, conseguiu. Está na hora de valorizar mais o trabalho e questionar menos."
Para ele, o Inter está fazendo seu papel na Libertadores: "O Inter não perdeu em Quilmes, conquistou um grande resultado. O resultado deu o direito de disputar a semifinal."
Como em 2006?
Desde o início do ano surgem comparações, inclusive de dirigentes, com o ano de 2006, o mais vitorioso da história colorada. Até a pausa para a Copa do Mundo é lembrada como coincidência a favor do clube.
No entanto, Abel não vê tantas semelhanças. “Nosso time tinha mais confiança e personalidade”, recorda, dizendo que não quer julgar o atual grupo. “Só tivemos uma derrota na altitude (para a LDU, por 2 a 1, pelas quartas de final), onde é sempre complicado. Era um time que encarava”, lembra.
O técnico, no entanto, faz questão de frisar o desempenho da equipe de 2010: “Este time está conseguindo o que o outro conseguiu”.
Fonte: Tiago Medina/Correio do Povo
“Quem viveu o Inter, quer voltar”
No Al-Jazira, dos Emirados Árabes, Abel Braga comanda dois atacantes pretendidos pelo Inter: Rafael Sobis e Ricardo Oliveira. O técnico diz não conhecer negociações envolvendo os jogadores. Porém, não as descartou, revelando que o xeque dono do clube “não gostou da produção dos estrangeiros” durante a temporada e estaria disposto a negociá-los. “Não gostaria de liberar nenhum dos dois”, ressaltou.
Abel disse que Sobis não falou sobre o retorno ao Beira-Rio. E o próprio técnico também não foi oficialmente convidado. Revelou que chegou a ser procurado por clubes brasileiros: “Recebi muitas sondagens. Principalmente aqui do Rio, mas não levei nada em consideração. Nada oficial e ninguém falou em valores.”
O técnico afirmou que pretende cumprir seu contrato até o final. “Não tem a mínima chance de voltar agora. Vou cumprir o contrato e ficar mais nove meses e meio lá. Depois eu vejo. O trabalho está tendo êxito”, destacou.
Quando terminar o vínculo com os árabes, Inter torna-se candidato para receber o treinador. “Quem é campeão no Inter, quem viveu o Inter... Se tu estás no exterior, quando tu pensas em voltar para o Brasil, pensas no Inter”, assegura.
Na rota do bi
De Abu-Dhabi, onde treina o Al-Jazira desde 2008, acompanha o Inter quando pode. Revelou que assistiu aos confrontos com Cruzeiro, Estudiantes e São Paulo. A sua avaliação? "É o melhor grupo". Até por isso, mostrou otimismo: "Acho que o Inter vai levar a Libertadores. É o pessoal mais acostumado com a Libertadores e com mais experiência".
Abel acredita que a imprensa pega pesado nas críticas. Indiretamente, defendeu o colega Jorge Fossati, que tem se mostrado impaciente com jornalistas. "O negócio aqui (no Brasil) é complicado. É muita cobrança, muita exigência. Tudo o que o Inter queria, conseguiu. Está na hora de valorizar mais o trabalho e questionar menos."
Para ele, o Inter está fazendo seu papel na Libertadores: "O Inter não perdeu em Quilmes, conquistou um grande resultado. O resultado deu o direito de disputar a semifinal."
Como em 2006?
Desde o início do ano surgem comparações, inclusive de dirigentes, com o ano de 2006, o mais vitorioso da história colorada. Até a pausa para a Copa do Mundo é lembrada como coincidência a favor do clube.
No entanto, Abel não vê tantas semelhanças. “Nosso time tinha mais confiança e personalidade”, recorda, dizendo que não quer julgar o atual grupo. “Só tivemos uma derrota na altitude (para a LDU, por 2 a 1, pelas quartas de final), onde é sempre complicado. Era um time que encarava”, lembra.
O técnico, no entanto, faz questão de frisar o desempenho da equipe de 2010: “Este time está conseguindo o que o outro conseguiu”.
Fonte: Tiago Medina/Correio do Povo
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