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O torcedor colorado guarda com carinho as lembranças de um Inter vibrante e bom de bola na histórica caminhada do título continental de 2006.
E não vê o atual time com o mesmo entusiasmo.
Mas há uma curiosidade nos números que sustentam a trajetória colorada na Libertadores daquele ano e na atual edição.
As duas campanhas são quase irmãs gêmeas. A equipe de Abel Braga, hoje vista como vitoriosa, também encontrou os percalços da turma comandada por Jorge Fossati.
O Inter disputou nove jogos na atual Libertadores. E conquistou 18 pontos. É exatamente o mesmo retrospecto do clube em período igual de partidas (até o primeiro jogo das quartas de final) na edição de 2006: cinco vitórias, três empates e uma derrota. A defesa melhorou. No ano do título, havia sofrido sete gols em nove jogos; agora, levou apenas cinco. Já o ataque piorou: 16 gols há quatro temporadas, 12 na atual disputa.
Em 2006, a primeira derrota do Inter foi justamente nas quartas de final. Levou 2 a 1 da LDU em Quito. Agora, o primeiro insucesso foi nas oitavas: 3 a 1 para o Banfield na Argentina, resultado sepultado pela vitória de 2 a 0 no Beira-Rio, que garantiu ao Colorado o direito de duelar com o Estudiantes na etapa seguinte.
No ano da conquista, o time foi ganhando solidez no decorrer da disputa. Rafael Sobis, um dos símbolos do título, começou a deslanchar nas quartas de final – ele havia sofrido uma lesão no Campeonato Gaúcho. Agora, a novidade vermelha é Walter.
Nas duas edições, o Inter teve problemas nas oitavas de final. Em 2006, ganhou do Nacional no Uruguai e empatou no Beira-Rio. O clube de Montevidéu ainda hoje reclama da arbitragem da partida em Porto Alegre. Em 2010, a equipe gaúcha teve que se superar para bater o Banfield por 2 a 0 no Gigante, resultado sob medida depois da derrota de 3 a 1 em Lomas de Zamora.
Compare os dois times-base:
2006: Clemer, Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Tinga e Alex; Rafael Sobis e Fernandão.
2010: Abbondanzieri, Nei, Bolívar, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Andrezinho e D’Alessandro; Walter e Alecsandro.
Compare os resultados nas duas campanhas:
2006
Maracaibo 1 x 1 Inter
Inter 3 x 0 Nacional
Pumas 1 x 2 Inter
Inter 3 x 2 Pumas
Nacional 0 x 0 Inter
Inter 4 x 0 Maracaibo
Nacional 1 x 2 Inter
Inter 0 x 0 Nacional
LDU 2 x 1 Inter
2010
Inter 2 x 1 Emelec
Deportivo Quito 1 x 1 Inter
Cerro 0 x 0 Inter
Inter 2 x 0 Cerro
Emelec 0 x 0 Inter
Inter 3 x 0 Deportivo Quito
Banfield 3 x 1 Inter
Inter 2 x 0 Banfield
Inter 1 x 0 Estudiantes
Fonte
O torcedor colorado guarda com carinho as lembranças de um Inter vibrante e bom de bola na histórica caminhada do título continental de 2006.E não vê o atual time com o mesmo entusiasmo.
Mas há uma curiosidade nos números que sustentam a trajetória colorada na Libertadores daquele ano e na atual edição.
As duas campanhas são quase irmãs gêmeas. A equipe de Abel Braga, hoje vista como vitoriosa, também encontrou os percalços da turma comandada por Jorge Fossati.
O Inter disputou nove jogos na atual Libertadores. E conquistou 18 pontos. É exatamente o mesmo retrospecto do clube em período igual de partidas (até o primeiro jogo das quartas de final) na edição de 2006: cinco vitórias, três empates e uma derrota. A defesa melhorou. No ano do título, havia sofrido sete gols em nove jogos; agora, levou apenas cinco. Já o ataque piorou: 16 gols há quatro temporadas, 12 na atual disputa.
Em 2006, a primeira derrota do Inter foi justamente nas quartas de final. Levou 2 a 1 da LDU em Quito. Agora, o primeiro insucesso foi nas oitavas: 3 a 1 para o Banfield na Argentina, resultado sepultado pela vitória de 2 a 0 no Beira-Rio, que garantiu ao Colorado o direito de duelar com o Estudiantes na etapa seguinte.
No ano da conquista, o time foi ganhando solidez no decorrer da disputa. Rafael Sobis, um dos símbolos do título, começou a deslanchar nas quartas de final – ele havia sofrido uma lesão no Campeonato Gaúcho. Agora, a novidade vermelha é Walter.
Nas duas edições, o Inter teve problemas nas oitavas de final. Em 2006, ganhou do Nacional no Uruguai e empatou no Beira-Rio. O clube de Montevidéu ainda hoje reclama da arbitragem da partida em Porto Alegre. Em 2010, a equipe gaúcha teve que se superar para bater o Banfield por 2 a 0 no Gigante, resultado sob medida depois da derrota de 3 a 1 em Lomas de Zamora.
Compare os dois times-base:
2006: Clemer, Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Tinga e Alex; Rafael Sobis e Fernandão.
2010: Abbondanzieri, Nei, Bolívar, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Andrezinho e D’Alessandro; Walter e Alecsandro.
Compare os resultados nas duas campanhas:
2006
Maracaibo 1 x 1 Inter
Inter 3 x 0 Nacional
Pumas 1 x 2 Inter
Inter 3 x 2 Pumas
Nacional 0 x 0 Inter
Inter 4 x 0 Maracaibo
Nacional 1 x 2 Inter
Inter 0 x 0 Nacional
LDU 2 x 1 Inter
2010
Inter 2 x 1 Emelec
Deportivo Quito 1 x 1 Inter
Cerro 0 x 0 Inter
Inter 2 x 0 Cerro
Emelec 0 x 0 Inter
Inter 3 x 0 Deportivo Quito
Banfield 3 x 1 Inter
Inter 2 x 0 Banfield
Inter 1 x 0 Estudiantes
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