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A mãe de Walter soube por ZH ontem que ele está sem aparecer no clube desde sextafeira. Mas dona Edith Silva, 53, desconfia que suas dificuldades financeiras tenham causado a perturbação do filho. Antes do jogo contra o Emelec, conversaram por telefone, e Walter se desculpou, avisando que o salário havia acabado.
Zero Hora — A senhora sabe que Walter não vai treinar desde sexta-feira?
Edith da Silva — Não sei, não. Ele me ligou antes do jogo com o Emelec. Não posso ligar porque não tenho dinheiro para comprar cartão telefônico. E ele não ligou mais.
ZH — A senhora imagina a razão destas atitudes?
Edith — Sim. Disse a ele que o dinheiro acabou. Não tenho mais gás, a luz será cortada e o condomínio, de R$ 360, está atrasado. Operei os dois pés, não posso mais trabalhar, dependo dele. Mas, neste mês (fevereiro) Walter não mandou nada. Tenho mais dois filhos: um está desempregado, o outro ganha salário mínimo. Não tenho nada para sobreviver, conto com a ajuda de vizinhos.
ZH — Pessoas próximas dizem que a senhora teria voltado para Recife, em fevereiro, por causa da namorada de Walter?
Edith — Nossa relação é mais ou menos, não é boa, mas não foi ela a causa. Voltei para Recife porque meu apartamento (na praia da Boa Viagem) estava fechado, era preciso retomar a vida aqui. E Walter não precisava mais de mim, pois estava de volta ao futebol.
A mãe de Walter soube por ZH ontem que ele está sem aparecer no clube desde sextafeira. Mas dona Edith Silva, 53, desconfia que suas dificuldades financeiras tenham causado a perturbação do filho. Antes do jogo contra o Emelec, conversaram por telefone, e Walter se desculpou, avisando que o salário havia acabado.Zero Hora — A senhora sabe que Walter não vai treinar desde sexta-feira?
Edith da Silva — Não sei, não. Ele me ligou antes do jogo com o Emelec. Não posso ligar porque não tenho dinheiro para comprar cartão telefônico. E ele não ligou mais.
ZH — A senhora imagina a razão destas atitudes?
Edith — Sim. Disse a ele que o dinheiro acabou. Não tenho mais gás, a luz será cortada e o condomínio, de R$ 360, está atrasado. Operei os dois pés, não posso mais trabalhar, dependo dele. Mas, neste mês (fevereiro) Walter não mandou nada. Tenho mais dois filhos: um está desempregado, o outro ganha salário mínimo. Não tenho nada para sobreviver, conto com a ajuda de vizinhos.
ZH — Pessoas próximas dizem que a senhora teria voltado para Recife, em fevereiro, por causa da namorada de Walter?
Edith — Nossa relação é mais ou menos, não é boa, mas não foi ela a causa. Voltei para Recife porque meu apartamento (na praia da Boa Viagem) estava fechado, era preciso retomar a vida aqui. E Walter não precisava mais de mim, pois estava de volta ao futebol.
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